Nas notícias lá fora: “eleições” na Venezuela, sanções à China e fusão da banca em França
A nível internacional, o dia será marcado pelo resultado das "eleições" na Venezuela que foram boicotadas pela oposição. Além disso, os EUA impõe novas sanções à China por causa de Hong Kong.
Na Europa, França prepara-se para a fusão entre o Société Générale e o Crédit du Nord, o que vai implicar a redução de agências. Em Espanha, a reforma do modelo de supervisão bancária ainda não saiu do papel, apesar de fazer parte do plano de reforma do Governo de Pedro Sanchéz. Na Alemanha surgem novos pormenores sobre a fraude financeira que levou à queda da Wirecard.
Cinco Dias
Reforma do modelo de supervisão bancária ainda não saiu do papel
A reforma do modelo de supervisão do setor financeiro, com a CNMV centrada na conduta e o Banco de Espanha na solvência, ainda não vai sair do papel, apesar de fazer parte do plano de reformas do Executivo. Mas o Ministério da Economia espanhol já explicou a nova fórmula de supervisão dual aos candidatos ao cargo que serão designados formalmente na próxima semana, depois de o Congresso analisar os nomes esta quarta-feira. A escolha do Executivo recaiu sobre Rodrigo Buenaventura para futuro presidente do supervisor e Montserrat Martínez para a vice-presidência.
Leia a notícia completa no Cinco Dias (acesso livre, conteúdo em espanhol)
Les Echos
Fusão Société Générale e Crédit du Nord vai encerrar 600 agências
A fusão entre o Société Générale e o Crédit du Nord vai implicar uma redução do número de agências devido à proximidade geográfica. O encerramento deverá começar a partir do primeiro semestre de 2023, avança o Les Echos. O objetivo será passar das atuais 2.100 agências para cerca de 1.500 no final de 2021. Ao nível dos postos de trabalho a administração não antecipa quaisquer despedimentos porque as saídas naturais, nomeadamente através da aposentação, ao longo dos próximos ano serão suficientes, o que permitirá ao grupo continuar a contratar.
Leia a notícia completa no Les Echos (acesso pago, conteúdo em francês)
Reuters
EUA preparam novas sanções contra responsáveis chineses
Os EUA estão a preparar novas sanções conta pelo menos 12 responsáveis chineses devido ao seu alegado envolvimento na desqualificação de elementos da oposição eleitos em Hong Kong, avança a Reuters citando várias fontes. A decisão, que poderá ser conhecida esta segunda-feira, vai abranger elementos do PC chinês. A Administração de Donald Trump mantém assim a pressão sobre Pequim nas últimas semanas no poder. Joe Biden assume funções a 20 de janeiro.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).
Financial Times
Gestor da Wirecard que fugiu violou regras internas e leis bancárias
Jan Marsalek, o gestor (COO) da Wirecard que fugiu da Alemanha, alegadamente violou as regras internas de governança da empresa e as leis bancárias alemãs, de acordo com uma auditoria da EY a que o Financial Times teve acesso. Marsalek, um austríaco de 40 anos, que terá fugido da Alemanha desde o colapso da Wirecard em junho, aprovou um empréstimo de 11,25 milhões de euros dado pelo Wirecard Bank a um cliente que estava em atraso no reembolso da dívida, apesar de formalmente não ter nenhum cargo no Wirecard Bank.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).
The Guardian
Nicolás Maduro “conquista” maioria na assembleia nacional
A aliança pró-Maduro “reconquistou” a maioria na assembleia nacional com 67,6% dos 5,2 milhões de votos que foram contados até ao início desta segunda-feira, de acordo com o The Guardian. O jornal revela que apenas 31% dos 20 milhões de eleitores registados é que participaram na eleição, após a oposição ter apelado ao boicote por não acreditar na justiça do processo. Vários analistas antecipam que este é o início do fim do movimento liderado por Juan Guaidó, o qual era apoiado pelos EUA.
Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre/conteúdo em inglês).
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Nas notícias lá fora: “eleições” na Venezuela, sanções à China e fusão da banca em França
{{ noCommentsLabel }}