Governo vai investir 6,3 milhões de euros em formação digital para 25 mil trabalhadores

O programa Emprego +Digital deverá chegar a cerca de 25 mil trabalhadores, indicou a ministra do Trabalho. Ana Mendes Godinho avançou que está em causa um investimento de 6,3 milhões de euros.

O programa Emprego + Digital vai implicar um investimento público de 6,3 milhões de euros, de acordo com a ministra do Trabalho. Em causa está um programa de formação focado nas competências digitais e que deverá chegar a cerca de 25 mil trabalhadores, segundo Ana Mendes Godinho.

“Este é um programa estrutural que está a investir nas qualificações que garantem não só o futuro destes trabalhadores que vão ser abrangidos, mas também da competitividade das nossas empresas“, sublinhou a responsável pela pasta do Trabalho, que disse considerar o Emprego + Digital “um exemplo”.

Ana Mendes Godinho adiantou, também, na apresentação do programa em causa: “Para dar algum enquadramento, o investimento público envolvido neste programa, que envolverá cerca de 25 mil pessoas, é de seis milhões e 300 mil euros. [Este programa] complementa uma estratégia transversal de aposta nas qualificações digitais. Esta em grande parceria com as empresas”.

A ministra disse ainda estar com uma “grande expectativa” quando ao resultado deste programa, já que 25 mil trabalhadores terão aqui “uma forma de se valorizarem do posto de vista de posicionamento no mercado de trabalho“.

O Emprego + Digital foi desenvolvido pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e com a Estrutura de Missão Portugal Digital (EMPD).

O programa — que foi apresentado esta sexta-feira — será implementado pela rede associativa da CIP, e já estão identificadas 22 associações da rede desta confederação — nomeadamente a AEP, a AIP, a APICCAPS e a ATP –, às quais os interessados nesta formação se deverão dirigir.

Segundo adiantou, esta manhã, o Jornal de Negócios, as empresas que queiram aderir a este programa não terão custos, além daqueles resultantes da perda das horas de trabalho que serão investidas na formação (uma vez que é dada em horário laboral).

O ministra da Economia detalhou, esta sexta-feira, que serão disponibilizadas 1.500 ações de formação que foram “desenhadas em função das necessidades das empresas”. Em causa estão módulos de 25 ou 50 horas.

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