Celebrações de Natal vão “determinar as semanas seguintes”, avisa Marcelo

Com a quadra natalícia a aproximar-se, o PR e o primeiro-ministro reforçam os apelos para que haja a máxima contenção no Natal, com Marcelo a avisar que pode ser determinante para "o começo de 2021".

Primeiro-ministro e o Presidente da República reforçaram o apelo para que os portugueses tenham “o máximo de cuidado” nas celebrações de Natal. Lembrando o voto de “confiança” dado pelo Governo, quando permitiu o alívio de restrições. Marcelo Rebelo de Sousa deixou o aviso: “aquilo que se fizer nesses dias vai determinar as semanas seguintes” e, consequentemente, o começo do ano.

Com a quadra natalícia a aproximar-se, António Costa pediu “o máximo de cuidado neste Natal”, reforçando que é fundamental que os portugueses evitem “espaços fechados”, “pouco arejados” e que procurem “estar o máximo de tempo possível com máscara”. “Sei que isto é muito difícil porque de acordo com a nossa tradição, o Natal é, em grande parte, celebrado a mesa”, disse na sessão de Boas Festas ao Presidente da República, transmitida pela RTP3, explicando que num comportamento de risco “podemos ficar contaminados ou privados da nossa liberdade”.

Também o Chefe de Estado e candidato a um segundo mandato em Belém lembrou o “contrato de confiança que existe e tem de existir entre cada português”, avisando que o comportamento individual pode determinar “a vida dos demais” e a situação epidemiológica do país nos próximos tempos.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa “é bom” que os portugueses tenham a perceção de que “a sua vida não acaba dia 26 de dezembro”. “A quadra natalícia termina, mas a vida de todos nos continua e aquilo que se fizer ou não se fizer nesses dias vai determinar as semanas seguintes, os meses seguintes, o começo do ano de 2021“, detalhou.

Ao mesmo tempo, tanto Presidente da República como primeiro-ministro destacaram a “cooperação institucional” vivida durante este ano. Marcelo Rebelo de Sousa deu como exemplo as reuniões entre Governo, partidos com assento parlamentar, parceiros sociais e especialistas no Infarmed, salientando que “nenhum outro país adotou este tipo de procedimento” e com “esta periodicidade”, que permitiu “reforçar a coesão nacional”.

“A resistência durante a pandemia e o exemplo de cooperação institucional alargada mostra como a democracia está sólida ao fim de pouco mais de 40 anos. Mas mais sólida ficará se os portugueses contribuírem para essa solidez na forma como celebram o Natal”, concluiu.

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