Governo deixa caducar cinco benefícios fiscais

  • ECO
  • 30 Dezembro 2020

O Governo vai deixar caducar cinco benefícios fiscais no final de 2020. Em causa estão medidas consideradas "desadequadas ou obsoletas" e que têm uma utilização "residual".

O Executivo de António Costa vai deixar cair cinco benefícios fiscais, no final de 2020, por considerar que estão “desadequados ou obsoletos face ao atual contexto e têm uma utilização nula ou residual”, indicou fonte oficial do Ministério das Finanças ao Dinheiro Vivo (acesso livre).

Entre os benefícios fiscais que irão caducar, consta, por exemplo, a conta poupança-reformados, incentivo ao aforro criado há 32 anos e que agora está, considera o Governo, desadequado face às circunstâncias atuais. Em causa está uma medida que prevê a isenção de IRS para os juros destas contas na parte cujo saldo não ultrapasse os 10.500 euro, podendo ser utilizado por conta, ou seja, permitindo a dispersão dos depósitos em várias contas.

Outro benefício fiscal que não continuará em vigor em 2021 é a dedução em sede de IRS e IRC dos gastos com sistemas de partilha de carros e bicicletas, já que apenas três beneficiários usufruíram desta medida. As Finanças admitem, ainda assim, que este benefício possa vir a ser substituído por outro mais eficaz.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Comentários ({{ total }})

Governo deixa caducar cinco benefícios fiscais

Respostas a {{ screenParentAuthor }} ({{ totalReplies }})

{{ noCommentsLabel }}

Ainda ninguém comentou este artigo.

Promova a discussão dando a sua opinião