Obra do troço Rato-Estrela do Metro de Lisboa em vias de consignação
O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, salienta que a expansão do metro está incluída no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O ministro do Ambiente e da Ação Climática afirmou esta quarta-feira estar “em vias de ser consignada” a obra do troço que ligará o Rato à Estrela para a futura linha circular do Metropolitano de Lisboa.
“A linha circular já tem dois contratos assinados há algum tempo, mas está em vias de poder ser consignado, estimamos que já em março, o primeiro troço, desde o Rato até à Estrela, incluindo a estação da Estrela”, disse João Matos Fernandes, que tutela os transportes urbanos.
O ministro, que falava na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, indicou ainda, em resposta ao deputado socialista Ricardo Leão, que a expansão do metro está incluída no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Sim, está incluído no PRR o investimento para Loures, 12 quilómetros de extensão a partir de Odivelas, 250 milhões de euros de investimento, que em 2025 estará concluído”, disse.
O investimento total previsto para a expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciados em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
Em maio de 2020, o Metropolitano de Lisboa assinou o contrato para a primeira empreitada do plano de expansão da rede, num investimento de 48,6 milhões de euros.
O projeto prevê a criação de um anel envolvente da zona central da cidade, com a abertura de duas novas estações: Estrela e Santos. A linha circular vai ligar a estação do Cais do Sodré (linha Verde) à do Rato (linha Amarela).
O Metropolitano de Lisboa recebeu duas propostas no âmbito do concurso para a construção de dois novos viadutos no Campo Grande, integrados na expansão da rede.
A execução da empreitada de projeto e construção dos toscos, no âmbito da concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa, é composta por três lotes.
Em outubro passado, numa resposta à Lusa, a tutela indicou a previsão de início das obras do troço Rato-Santos “no primeiro trimestre de 2021, estimando-se a conclusão das obras no final de 2023 e a entrada ao serviço em 2024”.
A atual linha Verde vai desde o Cais do Sodré a Telheiras, mas com esta obra passará a ter as estações da linha Amarela (a partir da Cidade Universitária até ao Rato) formando assim um ‘círculo’ na rede do Metropolitano da capital.
A linha Amarela, que vai desde o Rato a Odivelas, irá perder todas as estações até ao Campo Grande e aí ficará com Telheiras (atualmente da linha Verde), passando a ir de Telheiras até Odivelas.
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