Jerónimo de Sousa considera “prematuro” o adiamento das eleições autárquicas
Pandemia levou o PCP a cancelar o comício do seu centenário. Sobre as autárquicas, Jerónimo de Sousa diz que ainda é cedo para estar a pensar em mudar a data das eleições.
Jerónimo de Sousa disse, esta quinta-feira, que era cedo para falar do adiamento das eleições autárquicas que se devem realizar no próximo outono. Por outro lado, o comício do centenário do PCP, que se realizava já a 6 de março, teve mesmo de ser cancelado, como foi anunciado no jornal oficial do partido.
Lembrando que se “os calendários previstos para a vacinação forem cumpridos, mais de 70% da população estará vacinada em setembro”, o secretário-geral do PCP acha “prematuro estar a suscitar agora esta questão” do adiamento das autárquicas.
Jerónimo de Sousa referia-se ao cenário de eventual adiamento das eleições que foi, nas últimas semanas, levantado por Pedro Santana Lopes, e mais recentemente pelo líder do PSD, Rui Rio. Na sua opinião o país deve-se concentrar agora na vacinação.
A correr tudo bem, as autárquicas irão manter as suas datas, mas a mesma sorte não teve o PCP que teve mesmo de cancelar o comício do centenário do PCP, que se realizava já a 6 de março. Para o substituir, os comunistas organizam uma iniciativa sob o lema 100 anos, 100 ações.
Será um “vasto conjunto de iniciativas, centrado nos problemas do país, dos trabalhadores e do povo”, estando anunciada uma “ação” em Lisboa, no Rossio, em que participa o secretário-geral comunista. O partido garante que nestas 100 ações “serão garantidas as condições sanitárias, dando mais uma prova de que é possível continuar a intervir e a lutar e ao mesmo tempo proteger a saúde”.
Ainda sobre a pandemia, Jerónimo de Sousa defendeu o apoio a 100% no salário dos pais de alunos até aos 16 anos.
“É claramente impossível que um pai ou uma mãe em teletrabalho possa acompanhar crianças de dois, quatro, cinco, seis anos que não entendem porque é que com os pais ali ao lado e não atendem às suas reivindicações”, afirmou o secretário-geral do PCP. Por esse motivo, pede que “o corte de um terço do salário” em lay-off seja “reconsiderado”.
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