Juros do crédito à habitação atingem novo mínimo histórico
A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se nos 0,873%, em janeiro, um novo mínimo histórico.
Os juros implícitos do crédito da casa registara uma nova queda em janeiro e atingiram um novo mínimo histórico pelo segundo mês consecutivo. A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos desceu para 0,873%, menos 2,4 pontos base (p.b.) que no mês anterior (0,897% em dezembro de 2019), segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta quarta-feira.
“A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 0,873%, valor inferior em 2,4 p.b. ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi de 0,744% (0,790% no período precedente)“, refere o gabinete estatístico.
Depois de em dezembro de 2020 ter atingido o valor mais baixo registado pelo INE, ou seja desde 2009, com 0,897%, os juros voltaram a bater esse mínimo.
A taxa de juro implícita para os contratos de financiamento de aquisição de habitação, a mais relevante no conjunto do crédito à habitação, desceu para 0,892%, menos 2,3 pontos base face a dezembro. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento fixou-se nos 0,741%.
Relativamente ao valor médio da prestação vencida, para a totalidade dos contratos, o valor manteve-se nos 227 euros, depois da descida de um euro em dezembro. Deste valor, 41 euros (18%) correspondem a pagamento de juros e 186 euros (82%) a capital amortizado. Já no que toca aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu novamente, desta vez nove euros, para 285 euros.
O INE mostra ainda que, em janeiro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 199 euros em comparação com dezembro de 2020, fixando-se agora nos 55.286 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 113.233 euros, mais 212 euros que no mês anterior.
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