“Teria sido mais prudente em relação às escolas” no plano de desconfinamento, diz Rui Rio
Em declarações, após ter recebido o Fórum para a Competitividade, Rui Rio defendeu que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) devia dar uma maior atenção ao setor privado.
Rui Rio considera que a estratégia que irá reger o desconfinamento em território nacional já deveria ter sido dada a conhecer. Em declarações esta terça-feira, o líder do PSD adiantou ainda que, na sua ótica, um abrandamento das restrições deveria ter início quando fossem atingidos, por exemplo, um certo número de novos casos previamente estabelecidos.
Na sede do PSD, o líder do partido disse que “o plano de desconfinamento já poderia e já deveria existir”, devendo ser iniciado “quando forem atingidos certos indicadores previamente estabelecidos”.
Para que isso fosse possível, o Governo teria de “enunciar” previamente “os indicadores” considerados “vitais” para que se pudesse dar início a esse processo”, dando o exemplo do número de “novos casos” ou de “internados em cuidados intensivos”.
Fazendo um balanço acerca da forma como o Executivo tem lidado com a pandemia, Rui Rio disse que, ao contrário do que aconteceu em março passado, quando ainda “não havia know-how para agir da melhor maneira” perante esta crise de saúde pública, existiram “erros menos aceitáveis” a partir de “junho”, altura em que já existia “algum conhecimento” acerca da doença.
Aliás, destaca, a propósito desta terceira vaga da pandemia, que poderíamos neste momento estar já em “condições para desconfinar” se o confinamento tivesse ocorrido “mais cedo”. No que toca ao tema da Páscoa, Rio espera que sejam tidas em conta as lições do que aconteceu durante o período do Natal.
Setor privado devia ser privilegiado no PRR, diz Rio
Após ter recebido o Fórum para a Competitividade, o deputado abordou ainda a temática do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional, destacando que, ao contrário daquilo que o Governo se propôs a fazer, deveria ser atribuído um maior investimento ao setor privado, em comparação com o setor público.
Assim, o PSD considera que seria importante privilegiar “um apoio às empresas”, nomeadamente aos “setores mais dinâmicos e exportadores”, de forma a “dar aos portugueses melhores empregos e melhores salários”, algo que, considera, o setor público “não tem a capacidade” de dar “no imediato”, ao contrário do que acontece com as empresas.
Assim, defende uma aposta na modernização do “setor privado”, ainda que considere, neste âmbito do PRR, ser também importante “fazer investimentos no setor público”, embora sem os “desequilíbrios” apresentados neste “programa do Governo”.
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