Desceu percentagem do total de mortes atribuída à Covid-19 na última quinzena

Entre 8 e 14 de fevereiro, morreram 3.349 pessoas, 31,6% das quais com Covid-19, mais 175 do que a média para a mesma semana nos anos de 2015 a 2019, divulga o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A percentagem de mortes em Portugal atribuídas à Covid-19 desceu entre 8 e 21 de fevereiro para cerca de metade da percentagem verificada na quinzena anterior, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O número de mortes associadas à Covid-19 entre 25 de janeiro e 7 de fevereiro tinha-se situado acima dos 40% do total de óbitos, mas nas duas semanas seguintes foi descendo até se situar nos 21,7% do total na semana de 15 a 21 de fevereiro, em que morreram 2.824 pessoas, mais 696 do que a média para o mesmo período nos últimos cinco anos.

Entre 8 e 14 de fevereiro, morreram 3.349 pessoas, 31,6% das quais com Covid-19, mais 175 do que a média para essa semana nos anos de 2015 a 2019.

Da totalidade dos óbitos registados nessas duas semanas (6.173), 74,3% corresponderam a pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. Porém, foi no grupo das pessoas com idades iguais ou superiores a 90 anos que se registou o maior aumento ao nível do número de óbitos, tendo havido mais 248 óbitos (+21,6%) que a média registada entre 2015 e 2019.

Foi, contudo, no grupo etário dos 70 aos 74 anos que se registou o maior aumento relativo no que toca aos falecimentos, mais 28,9% que a média registada entre o mesmo período de cinco anos – o que corresponde a mais 117 óbitos. No conjunto das duas semanas, destaca-se também o facto de 65,3% das mortes terem acontecido em estabelecimentos hospitalares.

82,4% dos óbitos identificados nessa mesma quinzena ocorreram nas regiões Norte, Centro e na Área Metropolitana de Lisboa. Porém, considerando o número de falecimento por cada 100 mil habitantes, a média nacional fixou-se nos 59,9%, percentagem que é apenas superada pelas regiões do Alentejo (85,5%), do Centro (70,5%) e da Área Metropolitana de Lisboa (63,5%).

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