Incubadoras ajudaram startups nacionais a levantar mais de 370 milhões de euros em ano de pandemia

Em ano de pandemia, as incubadoras mapeadas pela Rede Nacional registaram um aumento de mais de 15% no número de startups incubadas, face a 2019.

As incubadoras de empresas portuguesas ajudaram as suas startups incubadas a levantar 373 milhões de euros em investimento durante o ano de 2020, quase triplicando os 137 milhões registados em 2019. Os dados são do “Monitorização das Incubadoras portuguesas“, recolhidos e divulgados pela Rede Nacional de Incubadoras, que acrescenta que houve 430 incubadas, número que representa uma taxa de crescimento de 15,4% face aos dados de 2019.

De acordo com o documento, pela primeira vez desde a criação da rede, em 2016, registou-se um decréscimo do número de salas de incubação, assim como um menor volume de startups em incubação física. Em contrapartida, as startups em incubação virtual cresceram perto de 40%, tendo o ecossistema conseguido adaptar-se às condicionantes decorrentes da pandemia de coronavírus.

“A maioria das incubadoras adaptou-se rapidamente a uma nova realidade de apoio e focou-se na angariação de fontes de financiamento e internacionalização das suas startups. Todos reconhecemos que estas são as empresas que vão inovar e crescer mais rapidamente, mas também as que correm mais riscos e que sem o apoio oferecido pelas incubadoras nacionais as suas taxas de sobrevivência seriam muito diferentes das que estamos a reportar agora”, sublinha João Borga, coordenador da RNI, acrescentando que, “num ano tão particular como 2020, só com o apoio das incubadoras de empresas e a sua rapidez na reposta no terreno foi possível manter as taxas de sobrevivência das startups”.

As taxas de sobrevivência das startups apoiadas após 12 e 24 meses de incubação continuam a apresentar indicadores superiores a 89% e 85%, respetivamente. Neste relatório participaram mais de 90% das 169 incubadoras nacionais mapeadas pela RNI (eram 121 em 2016).

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