Despesa do SNS cresce a “ritmo recorde”, dizem as Finanças. Salta 10,5% no arranque deste ano
A despesa do Serviço Nacional da Saúde cresceu a um "ritmo recorde" em janeiro e fevereiro de 2021, aumentando 10,5% face ao mesmo período do ano passado.
A despesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) cresceu 10,5% em janeiro e fevereiro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020, no qual ainda não havia o impacto da pandemia. O Ministério das Finanças diz que este crescimento está a acontecer a um “ritmo recorde”, assinalando que nunca houve tantos profissionais de saúde no SNS.
Em antecipação da divulgação da execução esta quinta-feira pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), fonte oficial do Ministério das Finanças revela ao ECO que a “despesa do SNS está a crescer a um ritmo recorde, em consequência da pandemia Covid-19″. Em janeiro e fevereiro, um período marcado por uma pressão enorme no SNS por causa dos números da pandemia, a despesa do SNS cresceu 10,5%, tendo atingido os 1.876 milhões de euros.
Com base nos dados da DGO, não é possível, contudo, saber se este crescimento está acima ou abaixo do previsto no Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021).
Dentro da despesa do SNS, o destaque, segundo as Finanças, vai para o “crescimento muito elevado das despesas com pessoal” na ordem dos 10%, mais 77,7 milhões de euros face ao mesmo período do ano passado. A subida dos gastos com salários reflete o aumento do número de profissionais de saúde, “que atingiu o valor mais alto de sempre, incluindo no número de médicos”.
Os números facultados pelo Ministério das Finanças indicam que houve um reforço de 10.786 trabalhadores (+8%) no SNS no período de um ano, dos quais 3.504 são enfermeiros (+7,7%) e 3.934 são assistentes operacionais (+14,6%). A única categoria a registar uma queda é a dos técnicos superiores de saúde com menos 716 trabalhadores (-41,6%).
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