Nas notícias lá fora: Biden, Verdes alemães e chips
Nos EUA, a Administração Biden prepara-se para aumentar os impostos sobre os mais ricos. Na Alemanha, os empresários parecem preferir a candidata dos Verdes para suceder a Merkel.
A escassez de chips deverá continuar nos próximos anos. A previsão é do CEO da Intel que antevê dois anos de restrições no fornecimento de chips até que seja criada a capacidade produtiva para satisfazer a procura existente. No Reino Unido, o destaque vai para o aumento do endividamento do Estado em 2020, o maior desde a Segunda Guerra Mundial.
The Wall Street Journal
CEO da Intel prevê prolongamento das restrições no fornecimento de chips
Pat Gelsinger adiantou que uma escassez global no fornecimento de chips pode estender-se por mais dois anos, numa altura em que aquele que é o principal produtor norte-americano de semicondutores registou lucros trimestrais substancialmente mais fracos. Assim, essas restrições continuarão a existir até que exista maior capacidade produtiva para satisfazer a procura existente. “Isto levará algum tempo, até que as pessoas consigam colocar mais capacidade no terreno”, adiantou o novo CEO da Intel.
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The New York Times
Biden prepara subida de impostos sobre ricos para pagar cuidados para crianças e educação
O Presidente norte-americano está a preparar um aumento dos impostos para os mais ricos, incluindo uma subida da taxa sobre os ganhos de capital para quem aufere mais de um milhão de dólares por ano, para pagar o plano de quatro biliões de dólares para prioridades como os cuidados para crianças ou a educação. Joe Biden irá propor um aumento da taxa máxima marginal sobre o rendimento (IRS) de 37% para os 39,6%, revertendo a descida de impostos de Donald Trump e cumprindo a promessa de subir os impostos apenas para quem ganha mais de 400 mil dólares por ano.
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Cinco Días
LaLiga estuda medidas “protetoras” contra planos futuros da Superliga
A LaLiga, a associação patronal de clubes de futebol profissional em Espanha, planeia proteger-se legalmente contra futuras tentativas de criação de uma competição externa à UEFA e à FIFA. Ainda assim, rejeita a aplicação de sanções contra as três equipas espanholas que promoveram a criação da Superliga europeia — Real Madrid, FC Barcelona e Atlético Madrid. A Premier League, principal liga inglesa, quer também reformular as suas regras, de forma a poder excluir clubes que participem em torneios não reconhecidos pelas referidas entidades internacionais.
Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)
Financial Times
Endividamento do Reino Unido regista maior aumento desde a Segunda Guerra Mundial
A pandemia forçou praticamente todos os países a endividarem-se mais para compensar a falta de receita e para ajudar os agentes económicos a aguentar este período de crise. No Reino Unido, o aumento do endividamento foi o maior desde a Segunda Guerra Mundial. No total, o Governo britânico endividou-se em 303,1 mil milhões de libras em 2020, o que compara com 57,1 mil milhões de libras em 2019. Em percentagem do PIB, o endividamento do ano passado foi de 14,5%, o que fica ligeiramente abaixo dos 15,2% registados no final da Segunda Guerra Mundial. Estes números podem aumentar ainda mais quando forem contabilizadas as esperadas perdas das linhas de financiamento prestadas às empresas durante este período.
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Reuters
Empresários alemães preferem candidata dos Verdes para suceder a Merkel
A elite das empresas alemãs prefere a candidata dos Verdes, Annalena Baerbock, para suceder à chanceler Angela Merkel nas eleições federais que se vão realizar a 26 de setembro, de acordo com um inquérito de opinião divulgado pela Reuters. A candidata recolhe 26,5% das preferências, seguindo-se Christian Lindner dos liberais (FDP) com 16,2% e só depois surgem os candidatos da CDU (Armin Laschet) com 14,3% e do SPD (Olaf Scholz) com 10,5%. A candidatura de Baerbock foi anunciada esta segunda-feira e tornou-se na primeira vez em que o partido ecologista candidata-se declaradamente ao cargo de chanceler na sua história de 40 anos.
Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre e conteúdo em inglês)
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