Importações de vestuário caíram 14% com a pandemia. Maioria da roupa vem da China
A União Europeia importou 69 mil milhões de euros em vestuário em 2020, sendo que 30% veio da China. Alemanha foi o maior importador.
Num ano fortemente afetado pela pandemia, um dos setores que sentiu o impacto foi o do vestuário. Em 2020, as importações de roupa para a União Europeia (UE) caíram 14% para um total de 69 mil milhões de euros, refere o Eurostat. A maioria do vestuário veio da China, Bangladesh e Turquia.
Consequência de uma série de medidas restritivas, o comércio internacional sentiu acentuadamente os efeitos da pandemia. E os números falam por si. Apesar da tendência de subida na última década (aumento de 24% desde 2010), as importações de vestuário caíram 14% face a 2019. A mesma tendência se observou nas exportações de roupa: queda de 14% depois de um aumento de 64% na última década.
Os dados do Eurostat permitem ainda perceber qual a origem das roupas que compramos normalmente. A China lidera ao concentrar 30% do vestuário importado num total de 21 mil milhões de euros. Atrás aparece o Bangladesh (12 mil milhões de euros, 18% do total) e a Turquia (oito mil milhões de euros e 12% do total). Destaque ainda para o Reino Unido (quatro mil milhões, 6%), Índia e Vietname (três milhões, 4%) e Camboja (dois milhões, 4%).
Se a análise for feita apenas aos maiores exportadores de vestuário dentro da UE, Itália assume a liderança ao ter exportado roupas no valor total de dez mil milhões de euros em 2020, concentrando 33%. Segue-se a Alemanha (cinco mil milhões, 17%), Espanha (quatro mil milhões, 14%) e França (quatro mil milhões, 13%).
Já no que toca a destinos, a Alemanha destacou-se como maior importador de vestuário de países fora da UE, concentrando 25% do total de importações, equivalente a quase 17 mil milhões de euros. Atrás aparece Espanha (dez mil milhões, 15%) e França (dez mil milhões, 14%).
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