Lucro da Aramco sobe 30%. Petrolífera vai dar 15,6 mil milhões em dividendos intercalares
O aumento dos lucros deve-se ao facto de o mercado petrolífero estar "mais forte" e às "margens mais elevadas da refinação e produtos químicos, que compensaram parcialmente a menor produção".
A petrolífera saudita Aramco obteve lucros líquidos de 21.717 milhões de dólares (18.000 milhões de euros) no primeiro trimestre, mais 30% do que no mesmo período de 2020, quando os efeitos da pandemia se começaram a fazer sentir. Segundo o relatório de resultados publicado esta terça-feira pela empresa, as receitas entre janeiro e março atingiram 80.042 milhões de dólares, mais 19,9% do que no mesmo período do ano passado (66.759 milhões de dólares).
A Aramco explica que o aumento se deve principalmente ao facto de o mercado petrolífero estar “mais forte” e às “margens mais elevadas da refinação e produtos químicos, que compensaram parcialmente a menor produção”, bem como os “preços mais elevados do petróleo e um melhor ambiente económico”.
No primeiro trimestre, a companhia petrolífera estatal saudita atingiu uma produção média de 11,5 milhões de barris por dia de hidrocarbonetos, dos quais 8,6 milhões de barris eram petróleo. O preço médio era de 60,2 dólares por barril. O lucro operacional para o período cresceu 17% para 40.368 milhões de dólares.
A Aramco pagou um dividendo de 18.800 milhões de dólares (15.600 milhões de euros) para os resultados do último trimestre de 2020 e anunciou esta terça-feira outro dividendo do mesmo montante em relação aos resultados do primeiro trimestre, que irá pagar no segundo trimestre de 2021.
“Enquanto alguns ventos contra permanecem, estamos bem posicionados para satisfazer as crescentes necessidades energéticas mundiais à medida que as economias começam a recuperar”, disse o chefe executivo da empresa, Amin Nasser, em declarações no relatório de contas do ano passado.
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