Nas notícias lá fora: Tesla, Shell e fundos europeus
A Tesla vai pagar em antecipado para ter acesso a chips e pode mesmo avançar para a compra de uma fábrica de semicondutores. A Shell foi judicialmente obrigada a cortar as emissões.
Dia recheado de notícias de empresas. No setor automóvel, Ford traça meta para venda de elétricos até 2030, enquanto a Tesla se prepara para tomar medidas para garantir que não fica sem acesso chips (e pode mesmo comprar uma fábrica). Nos fundos europeus, receios de que a falta de controlo os torne num antro de corrupção.
The Wall Street Journal
Tribunal holandês condena Shell a reduzir emissões de carbono
Um tribunal holandês considerou que a Royal Dutch Shell é parcialmente responsável pelas alterações climáticas, e condenou-a a cortar as emissões de carbono para a atmosfera em 45% até 2030. A decisão inédita pode abrir a porta a forte litigância contra o setor e surge numa altura em que a Exxon Mobil vai ter de ceder pelo menos dois lugares no conselho de administração a gestores nomeados por um pequeno hedge fund ativista. O fundo Engine No. 1 quer obrigar a petrolífera a reduzir a sua pegada carbónica. A proposta terá merecido o apoio da gigante BlackRock, num sinal claro ao mercado de que está mais do que na hora de promover a transição para energias com origem sustentável.
Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)
BBC
Ford espera que 40% do total de vendas de carros até 2030 sejam elétricos
A Ford espera que 40% do total de veículos vendidos a nível global até 2030 sejam elétricos e, por isso, está a investir milhares de milhões na produção destas viaturas. O fabricante de automóveis norte-americano anunciou que vai investir mais de oito mil milhões de dólares (mais de 6,5 mil milhões de euros) na produção de veículos elétricos desde este ano e até 2025. Isto eleva para 20 mil milhões de dólares (mais de 16 mil milhões de euros) o investimento total na produção de baterias, através de uma parceria com a SK Innovation, da Coreia do Sul. Nos planos do fabricante está uma ‘linha’ de veículos elétricos desde carrinhas de caixa aberta, veículos comerciais e SUV, como, por exemplo, o Ford Explorer. Isto para o mercado norte-americano, onde a empresa também deverá apresentar uma gama de automóveis elétricos, que serão fabricados em parceria com a Volkswagen.
Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês)
Financial Times
Tesla vai pagar em antecipado para garantir semicondutores
A escassez global de processadores está a castigar particularmente o setor automóvel, mas a Tesla tem um plano para tentar garantir o fornecimento de chips. Por um lado, a empresa deverá começar a pagar em antecipado pelos componentes, uma prática pouco comum neste mercado. Por outro, a empresa está a estudar comprar uma fábrica de chips apenas para garantir que tem um abastecimento de componentes.
Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago)
CincoDías
Telefónica elimina Huawei do core da rede 5G no Reino Unido
A Telefónica, uma operadora, já praticamente retirou todos os equipamentos da marca chinesa Huawei do “núcleo” da rede 5G no Reino Unido, seguindo as regras decretadas pelo Governo de Boris Johnson. Ainda há uma fração marginal de aparelhos da marca, que deverão estar totalmente fora da rede até ao final de 2022. A empresa vai também limitar o uso de soluções 5G da Huawei na Alemanha e em Espanha. Alguns países consideram a Huawei um veículo de espionagem da China, acusações que são recusadas com veemência pela empresa.
Leia a notícia completa no CincoDías (acesso livre, conteúdo em espanhol).
El Confidencial
Organismo alerta para falta de controlo na gestão dos fundos europeus
A World Compliance Association, entidade privada para o cumprimento normativo das organizações, enviou uma carta à Comissão Europeia e ao Governo espanhol, onde alerta para a falta de controlos suficientes no sistema de gestão dos fundos europeus. A associação, que tem sede em Espanha, mostra preocupação por não existirem garantias de integridade e transparência, o que pode tornar os novos apoios vindos de Bruxelas num foco de corrupção e arbitrariedade.
Leia a notícia completa no El Confidencial (acesso livre, conteúdo em espanhol).
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