TAP quer ter três novos aviões a voar ainda este mês

Frota operacional do grupo era de 93 aeronaves no final do primeiro trimestre do ano (incluindo a frota regional operada pela Portugália e pela White), menos três do que em dezembro de 2020.

A reconversão da frota da TAP faz parte dos objetivos da companhia aérea para aumentar a eficiência e diminuir os custos. Nos primeiros três meses de 2021, a frota foi reduzida em três aviões, mas até ao final do mês deverão estar em operação mais três aeronaves da Airbus, de acordo com o trading update trimestral divulgado esta segunda-feira.

“No que respeita a frota, três aeronaves saíram de operação (2 A330 e 1 A320) durante o 1T21. Consequentemente, a frota operacional da TAP era de 93 aeronaves em 31 de março de 2021 (incluindo a frota regional operada pela Portugália e pela White), das quais 3 aeronaves wide-body estavam alocadas exclusivamente ao segmento de carga”, anunciou a empresa em comunicado.

A TAP continua a diminuir a frota, após ter fechado 2020 com 96 aviões devido ao plano de reestruturação. Além de renegociar os prazos de entrega de aeronaves que tinha encomendadas, a companhia aérea está também a vender aviões antigos e a reconverter a frota.

“Dado o esforço contínuo de utilização de aeronaves mais eficientes e aumento da flexibilidade operacional, é expectável que 2 A3320neo e 1 A321neo LR iniciem operações comerciais durante o segundo trimestre de 2021“, revela a empresa liderada interinamente por Ramiro Sequeira, no relatório trimestral.

A estratégia já estava a ser seguida e, no primeiro trimestre do ano, realizou num narrow-body um voo recorde em termos de distância (para este tipo de avião), entre Maputo a Praia. A empresa tem defendido que estas travessias permitem aumentar a eficiência no consumo de combustível e respetivas emissões de CO2.

“Importa salientar a importância que os A321neo LR têm para a estratégia da TAP, na medida que permitem a utilização de um narrow-body em rotas de longo curso, com custos por viagem inferiores quando comparados com uma aeronave wide-body. Este fator torna-se particularmente importante dado o período de incerteza e baixa procura que a indústria da aviação Europeia está atualmente a enfrentar”, explica.

A entrada em operação das aeronaves da Airbus após a TAP ter anunciado a venda de oito aviões da mesma fabricante, esperando um encaixe financeiro entre 35 e 40 milhões de euros. Esta operação faz parte do redimensionamento da frota que a companhia aérea está a levar cabo para se adaptar ao impacto da pandemia na procura por viagens. No fim do período, em 2025, a frota será composta por 99 aviões, menos nove do que no final do ano passado.

Projeções do plano de reestruturação da TAP

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