ManpowerGroup lança guia com dicas para cultura de trabalho mais inclusiva
Objetivo deste documento é educar as organizações a respeitar a orientação sexual e identidade de género de cada profissional, sem discriminações ou constrangimentos.
A utilização correta dos pronomes é, para o ManpowerGroup, fundamental para a promoção de uma cultura de trabalho diversa e inclusiva. Para ajudar as empresas nessa tarefa, o grupo especializado em recrutamento criou o “Words at Work Guide”, um guia que explica como usar corretamente os pronomes no local de trabalho.
“O objetivo é respeitar a orientação sexual e identidade de género de cada profissional”, explica a empresa em comunicado.
“No ManpowerGroup, acreditamos que as empresas têm a responsabilidade de ser veículos de mudança e progresso social. Isto significa pôr em prática medidas e políticas que, de forma ativa e consciente, permitam a construção de locais de trabalho diversos e inclusivos, com uma aposta clara no valor do talento para prevenir a discriminação”, diz Rui Teixeira, diretor-geral de operações do grupo.
“No caso das comunidades trabalhadoras LGBTQI+, para que todos possamos caminhar para um mundo de trabalho mais igualitário e justo, é preciso recordar o poder que as palavras têm para fazer as pessoas sentirem-se valorizadas e incluídas nas equipas”, acrescenta.
O diretor-geral de operações do grupo salienta que este guia pode ser uma ferramenta “valiosa” para a promoção de uma cultura onde todas as pessoas se sentem elas próprias no seu local de trabalho, atingindo o seu verdadeiro potencial.
Conheça algumas das dicas que o ManpowerGroup partilha no documento:
1. Não generalize os pronomes ele/ela
“Estes pronomes referem-se especificamente ao género, podendo ser utilizados quando a pessoa se identifica com um em particular. Para pessoas queer, não binárias e trans, a utilização destes pronomes pode não corresponder à sua identidade e, portanto, causar desconforto, stress, ansiedade ou até risco de depressão”, lê-se no guia.
2. Adote o pronome Elu
A empresa explica que a utilização deste pronome se justifica “quando se está a dirigir a pessoas não-binárias, mas é também uma forma de tratar alguém com um género não definido ou um grupo de pessoas com diferentes géneros (elus)”. É ainda corretamente aplicado quando se pretende não incluir a dimensão de género na linguagem, sendo o mais geral possível.
3. Em caso de dúvida, opte por usar o nome próprio
Algumas pessoas poderão mesmo não se identificar com nenhum dos pronomes anteriores, nem com género algum. Neste caso, “o mais correto será sempre utilizar o seu nome próprio, de forma a não causar qualquer desconforto no local de trabalho e criar mais bem-estar e igualdade”, lê-se.
Além da identificação dos pronomes, o guia avança ainda com outras dicas para a promoção de uma cultura de trabalho inclusiva e diversa. Colocar-se sempre no lugar da outra pessoa, assumir que este é um processo contínuo e que pode haver erros que deverão ser assumidos e corrigidos, e implementar políticas empresariais que encorajem as pessoas a respeitar-se e investigar sobre o tema são alguns dos conselhos presentes no “Words at Work Guide”, que pode ser consultado através deste link.
Além do guia, a empresa está ainda a realizar um estudo sobre a realidade da comunidade LGBTQI+ nas organizações nacionais, que terá como base um inquérito online que pode ser respondido aqui, por qualquer pessoa, independentemente da sua identidade de género ou orientação sexual, até dia 18 de junho.
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