Alfredo Martinez (Hispania): Seguro de arrendamento habitacional tem “potencial enorme”

  • ECO Seguros
  • 23 Junho 2021

O novo seguro de perda de rendas “permite maior segurança no processo de arrendamento,” diz Paulo Caiado, da APEMIP, sobre a solução apresentada recentemente a proprietários e mediação imobiliária.

A espanhola Mutua de Propietarios (MDP), especialista em seguros no setor imobiliário, apresentou recentemente em Portugal uma solução que previne a perda de rendas. APEMIP e Hispania Portugal, interessadas na introdução do novo seguro, defendem as vantagens do produto.

Paulo Caiado, presidente da Direção da Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, confirmou que o Seguro de Perda de Rendas tem interesse para os associados da APEMIP: “Será um serviço acrescido que as empresas de Mediação poderão oferecer aos seus clientes proprietários e, de algum modo, também aos inquilinos, permitindo maior segurança no processo de arrendamento”.

Face à oferta de seguros de arrendamento existente em Portugal, a solução proposta pela MDP em parceria com a mediadora Hispania Portugal, “promove a facilidade e rapidez de contratação, mas também apresenta um preço competitivo, representando o prémio anual de menos de metade de uma renda mensal,” explicou a ECO Seguros o também representante da FCGM, sociedade de mediação imobiliária.

A MDP tem perto de dois séculos de experiência em seguros e serviços no imobiliário e assume objetivo de “impulsionar a sua presença em Portugal”. A solução que protege os senhorios em caso de incumprimento por parte dos seus inquilinos é dirigida a proprietários de imóveis de arrendamento residencial e constitui alternativa à contratação de uma garantia bancária.

No essencial, o compromisso da APEMIP com a estratégia da MDP é “disponibilizar aos seus associados a possibilidade de acesso a um serviço adicional que tem por objetivo conferir maior segurança num arrendamento habitacional,” disse Caiado.

Por seu lado, Alfredo Martinez, country manager da Hispania em Portugal, através de rede de agentes e corretores além de “agências imobiliárias e a banca,” será a responsável pela distribuição do novo seguro. A empresa assume o papel da “transferência de conhecimento da Mutua de Propietários” e, no curto e médio prazo, está a apoiar a seguradora – tomadora do risco no Seguro de Perda de Rendas – a “cimentar-se no mercado português.”

O anúncio do lançamento advertia que com o fim das moratórias (no crédito bancário) antecipa-se um “aumento do risco de incumprimento, caso as famílias portuguesas não recuperem os seus rendimentos pré pandemia”.

Abordando a oportunidade e potencial de mercado, Martinez referiu dados do Instituto Nacional de Estatística e notou que, em 2019, “houve aproximadamente 73.000 contratos novos” de arrendamento habitacional em Portugal, “o que representa um potencial enorme para um especialista como a MDP” disse. Em Espanha, exemplificou, “30% dos contratos de arrendamento novos já incorporam o seguro de perda de renda segundo um estudo elaborado pela OESA (Observatorio Español del Seguro de Alquiler).”

O objetivo, afirmou ainda Martinez, “é consciencializar o mercado em Portugal no momento da contratação do arrendamento para a proteção financeira do proprietário”. Quanto ao leque de parceiros interessados no novo produto, o responsável da Hispania em Portugal adiantou que “foram consideradas várias associações de proprietários, assim como agentes imobiliários e promotores.”

O segmento de Alojamento Local “não é objeto de subscrição” neste seguro de perda de rendas. Também ficam excluídos da política de subscrição do novo produto os contratos de arrendamento de imóveis comerciais, rústicos, sazonais, residências secundárias, imóveis que não possuem condições legais de habitabilidade, subarrendamentos e quartos, esclareceu a empresa no webinar sobre a solução da MDP.

Observando um “aumento substancial” da oferta de arrendamento em Portugal em 2020, Martinez acredita que a tendência “se poderá manter em 2021 se mais imóveis em alojamento local forem canalizados para o mercado de arrendamento convencional”.

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