Reclamações ao regulador da energia aumentam 61% para 8.758
Os temas mais reclamados pelos consumidores de eletricidade são a faturação, o contrato de fornecimento e as questões relativas à qualidade de serviço comercial.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) recebeu 8.758 reclamações no segundo trimestre do ano, o que representa um aumento de 61% face às 5.437 reclamações recebidas no mesmo período do ano passado, foi esta quinta-feira divulgado.
“No segundo trimestre de 2021, a ERSE recebeu 8.758 reclamações, das quais 1.113 são reaberturas em que o reclamante apresentou novos dados, após o encerramento do processo. Registou-se, assim, um aumento de 61% face às 5.437 reclamações registadas no segundo trimestre de 2020, mas uma descida de 15% relativamente às 10.317 reclamações recebidas no primeiro trimestre de 2021”, revelou o Boletim do Apoio ao Consumidor de Energia relativo aos meses de abril, maio e junho.
Já quanto aos pedidos de informação recebidos pelo regulador, o número diminuiu cerca de 4% no período em análise, em termos homólogos, passando de 565 para 538, registando-se, também, uma diminuição de 27% face ao primeiro trimestre deste ano.
O setor elétrico continua a ser o mais reclamado, com valores superiores ao trimestre homólogo de 2020, passando de 3.747 reclamações para 6.647.
O fornecimento “dual” (eletricidade e gás no mesmo contrato), o setor do gás natural e o setor de “outros temas” (maioritariamente referente a combustíveis líquidos) acompanham a tendência de subida no número de reclamações.
Apenas o gás de petróleo liquefeito (GPL) canalizado apresentou uma descida do número de reclamações, de 72 para 67.
Os temas mais reclamados pelos consumidores de eletricidade, detalhou a ERSE, são a faturação, o contrato de fornecimento e as questões relativas à qualidade de serviço comercial.
O regulador concluiu, durante o segundo trimestre, 8.243 processos de reclamações, 5.193 dos quais tiveram origem nos livros de reclamações (físico e eletrónico).
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