Sindicato quer reunir com reguladores por causa do despedimento coletivo na Altice
Altice avançou para um despedimento coletivo após as saídas com o Programa Pessoa terem ficado aquém do pretendido, tendo invocado o "contexto muito adverso que se vive no setor".
O Sindicato dos Trabalhadores do grupo Altice (STPT) quer reunir com a Anacom e a Autoridade da Concorrência (AdC) para discutir o “ambiente regulatório hostil” invocado pela dona do Meo na decisão de avançar, em junho, com o despedimento coletivo de até 300 trabalhadores.
O STPT, que representa cerca de 80 trabalhadores abrangidos no processo de despedimento coletivo, “considera graves as imputações feitas à Anacom e à AdC pelo presidente executivo da Altice (Alexandre Fonseca) pois, de forma expressa as mesmas também são responsabilizadas pelo despedimento coletivo que se encontra em curso”.
Por isso, acaba de solicitar uma reunião com o regulador setorial e o da concorrência, para que possa ser esclarecido “se existe qualquer fundamento para associar o despedimento coletivo em curso, às decisões que essas Autoridades tomaram relativamente à Altice Portugal”, informa em comunicado.
A 22 de junho, a Altice anunciou a decisão de avançar com o despedimento coletivo de até 300 colaboradores. “O Sr.º Eng.º Alexandre de Fonseca, fundamentou a decisão de avançar com o despedimento coletivo de cerca de 300 trabalhadores da Altice Portugal com a circunstância de existir um ambiente regulatório hostil. Considerou também que a ADC e a Anacom tomaram decisões unilaterais graves, que destruíram significativamente valor da Altice Portugal, invocando também “o contínuo, lamentável e profundo atraso do 5G!”, lembra o STPT em comunicado.
A intenção do despedimento coletivo já foi comunicada aos trabalhadores abrangidos, “estando presentemente a decorrer a fase legal de informações e negociação”, diz o sindicato.
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