Patrões, UGT e Governo assinam acordo sobre formação profissional. CGTP de fora
Há acordo sobre a formação profissional na concertação social, com a exceção da CGTP. A assinatura ocorre na quarta-feira e é um "sinal de desagravamento" da relação entre Governo e UGT.
Esta quarta-feira de manhã vai ser assinado o acordo de formação profissional — “Um Desígnio Estratégico para as Pessoas, para as Empresas e para o País” — alcançado na concertação social, com a presença dos patrões, da UGT e do Governo, o qual inclui mais verbas para esta área e a melhoria do sistema. A CGTP fica novamente de fora deste acordo, apesar de este ser visto como um “sinal de desagravamento” da tensão com o Executivo e as centrais sindicais, diz Carlos Silva ao Expresso, no caso da UGT, uma vez que recentemente criticou duramente o primeiro-ministro e alguns ministros.
O semanário adianta que será António Costa a presidir à cerimónia, o que é interpretado como um sinal de reaproximação aos parceiros sociais, isto depois de o PS também ter sido criticado por viabilizar na generalidade alterações à lei laboral no Parlamento que vão contra um acordo alcançado na concertação social. Além disso, há uma semana a UGT pedia ao primeiro-ministro numa carta uma “mudança de atitude por parte de certos governantes” por desconsiderarem o diálogo social.
Porém, a CGTP volta a colocar-se à margem deste acordo, tecendo duras críticas às omissões deste texto. “A CGTP-IN não subscreve o acordo para a formação e a qualificação, pois matérias que consideramos fundamentais para os trabalhadores estão ausentes no documento proposto pelo Governo em sede de Concertação Social, além do caráter insuficiente e por vezes desajustado das medidas avançadas”, afirma a central sindical num comunicado divulgado esta terça-feira, criticando que não haja referência à valorização dos profissionais que obtêm uma maior qualificação.
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