BCP recupera. Lisboa brilha em dia morno na Europa
Sessão de maior cautela, à espera da Fed. Lisboa recupera da queda de mais de 1% e BCP valoriza após derrapar quase 5% na terça-feira. EDP Renováveis valoriza, apesar do deslize nos lucros.
As bolsas europeias registam subidas ligeiras, contrariando a tendência das praças asiáticas, mas o principal índice português destaca-se com ganhos um pouco mais robustos, recuperando da queda de mais de 1% da sessão anterior.
Os investidores estão contidos nas negociações, preferindo esperar pelo resultado da reunião de política monetária da Fed, do outro lado do Atlântico, mas há um clima de maior cautela no mercado perante a repressão da China contra as suas próprias empresas de tecnologia.
O pan-europeu Stoxx 600 e o alemão DAX somam 0,1%, enquanto o francês CAC-40 e o espanhol IBEX-35 ganham 0,2%. O FTSE 100 contraria a tendência e cai 0,2%. Já o português PSI-20 avança 0,42%, para 5.059 pontos, animado pelos setores da banca e da energia.
O BCP puxa pela bolsa ao subir 0,99%, para 12,3 cêntimos por ação. A subida representa uma recuperação, dado que os títulos do banco liderado por Miguel Maya foram fortemente castigados na sessão anterior, tendo perdido quase 5% face aos resultados pouco animadores no primeiro semestre.
BCP recupera em Lisboa:
Mas os investidores estão animados com o grupo EDP. A casa-mãe valoriza 0,43%, para 4,486 euros, destacando-se, contudo, a EDP Renováveis. Esta última, apesar de ter apresentado uma quebra de 44% nos lucros do semestre antes da abertura da bolsa, vê os seus títulos valorizarem 0,98%, para 20,68 euros.
É a Navigator que mais brilha, contudo. A papeleira soma 2,91%, para 3,04 euros. Na terça-feira, revelou uma subida de 46% no lucro do semestre, face ao semestre homólogo do ano passado, para 64 milhões de euros.
Ao final da tarde, os investidores vão conhecer as conclusões de mais uma importante reunião de política monetária da Fed. Não são esperadas alterações nos juros, mas os mercados vão escrutinar cada palavra do presidente Jerome Powell, no sentido de obterem orientação em torno de uma possível redução nas compras mensais de ativos, que, atualmente, rondam os 120 mil milhões de dólares e têm ajudado a sustentar os ativos de risco.
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