Quer saber como o diretor de RH da Fnac retém o talento? Cinco dicas
Remuneração "justa", plano de benefícios "excelente" e "bom" clima social são estratégias fundamentais - mas também eficazes - para reter os profissionais.
Remuneração, meritocracia e planos de benefícios, a par de uma estratégia sólida de aprendizagem e desenvolvimento e um ambiente de trabalho colaborativo são elementos essenciais para segurar os profissionais nas organizações e não deixar “fugir” o melhor talento.
A Pessoas foi falar com Joaquim Almeida, o diretor de recursos humanos da Fnac Portugal, para saber que estratégias é que o líder considera fundamentais – mas também mais eficazes – para reter o talento. A gerir pessoas na retalhista há quatro anos, mas a colaborar com a marca há mais de 20, Joaquim Almeida passou pela direção comercial e pela direção de operações até chegar à área de recursos humanos.
“Tive oportunidade de acompanhar a evolução sólida de vários profissionais, corroborando a existência de várias estratégias com o propósito de ‘segurar talento'”, conta.
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1. Construa uma “adequada” e “justa” política de remunerações
“Considero fundamental”, começa por dizer Joaquim Almeida. Para o gestor de pessoas da Fnac é essencial procurar um equilíbrio entre a componente do salário fixa e a componente do salário variável, sem nunca esquecer a meritocracia. “O foco é valorizar mais quem mais contribui e produz, quem tem mais potencial e talento, quem é mais crítico para a operação e desenvolvimento da empresa.”
2. Trabalhe num plano de benefícios “excelente”
Depois do salário, as atenções devem voltar-se para os benefícios, um tema que tem ganho a cada vez maior importância e que é já um dos principais critérios para reter os profissionais. “A sua permanente atualização e enriquecimento é fundamental”, diz o diretor de recursos humanos da empresa.
3. Cultive um “bom clima social”
Promover e manter um “bom clima social na empresa” é também importante, influenciando diretamente o bem-estar e motivação das pessoas. Joaquim Almeida diz que isso passa pelo espírito de equipa, compromisso, entreajuda, colaboração e cooperação. Ingredientes indispensáveis que têm de ser trabalhados “com persistência e determinação”.
4. Invista numa política de desenvolvimento pessoal e profissional
O papel do learning & development é já indiscutível nas organizações e assume uma grande relevância na retenção dos profissionais. “É fundamental dispor de uma política de desenvolvimento pessoal e profissional, apoiada na formação e nas promoções internas”, refere, salientando, contudo, que os recrutamentos externos são igualmente necessários para “injetar sangue novo e ideias diferentes”.
5. Incentivar inovação e autonomia
“Não menos importante é incentivar a iniciativa, a inovação, a capacidade de decisão e a autonomia. Saber escutar e participar na vida da empresa é crucial para desenvolver e inovar, elevando também o nível de compromisso e de pertença dos colaboradores”, finaliza.
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