Como conquistar e reter talento? 5 estratégias para evitar a rotatividade de colaboradores

Apostar no bem-estar, implementar uma estratégia forte de desenvolvimento e desenhar um pacote de benefícios são algumas das decisões que uma empresa centrada no capital humano deve tomar.

Investir na captação e retenção de talentos é sinónimo de redução de turnover – que é como quem diz da rotatividade de profissionais -, de economia de tempo e custos na integração de novos colaboradores, bem como de garantir que a empresa não perde capital intelectual. A recrutadora Adecco elenca cinco estratégias que as empresas podem levar a cabo para garantir que conquistar e reter o melhor talento e com isso, “ter colaboradores motivados, comprometidos e todos os dias empenhados em prol da ‘sua’ empresa”.

Amanhã, 13 de julho, às 10h00, em “Shal We Talk About”, a recrutadora vai desmistificar crenças que limitam o desenvolvimento dos colaboradores e, por conseguinte, o crescimento do negócio. Os interessados em assistir podem inscrever-se através deste link.

Para desvendar um pouco do que vai ser debatido na próxima sessão do “Shal We Talk About”, a empresa de recursos humanos elenca algumas estratégia para atrair e gerir os melhores talentos da sua empresa. “Construir uma boa reputação como empregador é uma das melhores formas de atrair e reter o talento. Isto não significa que apenas aplica algum marketing e relações públicas à imagem como empregador: é necessário consolidar a reputação com ações objetivas”, lê-se em comunicado.

Saúde, formação e desenvolvimento, benefícios…

O apoio à saúde mental e ao bem-estar, um tema que a pandemia da Covid-19 veio reforçar, é a primeira qualidade apontada pela Adecco como essencial numa empresa que esteja centrada no capital humano e na sustentabilidade a longo prazo. “Aqueles que trabalham no local podem sofrer de ansiedade devido ao medo de adoecer, enquanto os funcionários em teletrabalho previsivelmente a fadiga e o esgotamento devido a uma mudança drástica no seu equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. Dar prioridade ao apoio à saúde mental dos colaboradores atuais, oferecendo-lhes acesso a um terapeuta ou proporcionando-lhes tempo de folga regular para recarregar as suas baterias, é uma boa postura.”

A partir de agora, e cada vez mais, os candidatos vão querer saber como é que a organização planeia apoiar o seu bem-estar. “Poderá comunicar os benefícios e recursos da sua empresa e mostrar como farão parte de uma organização solidária e empática ao longo do processo de contratação, para que saibam que terão o apoio de que necessitam”, aconselha a Adecco.

Em segundo lugar estão as oportunidades de desenvolvimento profissional. “Os funcionários de todas as idades estão ansiosos por aprender novas competências e dar o próximo passo nas suas carreiras. Os empregadores podem tornar isto uma realidade, proporcionando oportunidades de requalificação e formação que não só beneficiam os seus funcionários, mas também tornam uma organização mais resistente e adaptável em tempos de crise.”

Mas, para além da oportunidade de aprender novas competências, as pessoas valorizam organizações que estabelecem um “claro caminho para a promoção”. Ser transparente e comunicar a experiência, competências e qualificações que se esperam dos colaboradores é uma forma de ‘preparar terreno’ para uma possível promoção, e, por sua vez, para a retenção de talentos.

Não poderiam, contudo, faltar nas qualidades das empresas os benefícios atrativos. Em 2021, os profissionais valorizam muito mais do que o salário, querem um pacote de compensação total que inclua, por exemplo, licença de maternidade paga, férias pagas, serviços de acolhimento de crianças, opções de compra de ações e bónus de desempenho, e por aí fora.

“Estes tipos de benefícios mostram ao colaborador, atual ou potencial, que as pessoas são valorizadas dentro da organização, e que as lideranças estão preocupadas e interessadas no sucesso das pessoas dentro da empresa e na sua vida pessoal. A falta de opções de benefícios pode fazer com que candidatos ou colaboradores considerem procurar trabalho noutro lugar, especialmente se se sentirem subvalorizados ou que há falta de apoio para em tempos difíceis”, alerta a Adecco.

Prontidão para o trabalho à distância e compromisso com a diversidade e a inclusão são, também, qualidades que a empresa especializada em recrutamento considera fundamentais e que ajudarão na atração e retenção dos melhores profissionais.

Cada vez mais, os candidatos querem saber exatamente quais são as políticas de trabalho à distância da organização. E, para a Adecco, a atitude da empresa no que toca ao trabalho à distância pode ser decisiva: “O trabalho remoto chegou para ficar, mesmo quando as empresas começam a abrir novamente os seus escritórios. Os grandes empregadores confiam suficientemente nos seus funcionários para saberem que podem desempenhar as suas tarefas a partir de qualquer lugar.”

Finalmente, assumir uma posição “forte”, protegendo a diversidade e a inclusão no local de trabalho fará com que a empresa atraia “candidatos que sentem que a sua organização é um local seguro onde as suas vozes serão ouvidas”.

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