BCE deverá melhorar previsões económicas da Zona Euro, antecipa De Guindos
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) antecipa que em breve haverá uma revisão em alta das previsões de crescimento do PIB da Zona Euro.
Após ter revisto em alta das previsões económicas em junho, o Banco Central Europeu (BCE) poderá fazê-lo novamente na atualização do cenário macroeconómico em setembro, de acordo com o vice-presidente Luis de Guindos. A hipótese foi admitida pelo próprio esta quarta-feira num evento em Espanha, segundo a Reuters, na sequência dos dados económicos fortes que têm sido divulgados neste terceiro trimestre. A expectativa atual dos economistas do BCE é que o PIB da Zona Euro cresça 4,6% em 2021 e 4,7% em 2022.
“Em breve [a 9 de setembro], o BCE irá divulgar novamente as suas previsões económicas. Sempre que as atualizámos foi para as melhorar e tal pode acontecer de novo“, disse De Guindos num evento financeiro, notando que os indicadores avançados relativos ao terceiro e ao quarto trimestre são “todos positivos”. Assim, o BCE poderá apontar para um crescimento próximo ou até superior a 5% este ano e no próximo, à boleia da “bazuca” europeia cujo arranque já foi posterior às últimas previsões do banco.
De acordo com o El Economista, o vice-presidente do BCE disse ainda esperar que a taxa de inflação continue a acelerar até ao final do ano, podendo chegar aos 3% na média da Zona Euro. Porém, mantém a tese de que este é um fenómeno temporário para o qual contribuíram vários fatores passageiros e de que no próximo ano os preços voltem a desacelerar, indo ao encontro da tendência pré-pandemia de inflação aquém do objetivo de 2% da política monetária do BCE. As últimas previsões do banco apontavam para uma inflação anual de 1,9% em 2021 e de 1,5% em 2022.
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