Há quatro portuguesas no ranking “Masters in Management” do Financial Times. Nova SBE lidera

A Nova SBE é, uma vez mais, a instituição nacional melhor classificada, na 23.º posição a nível mundial, entre 100 universidades de topo. E há uma nova entrada de universidades nacionais no ranking.

Nova SBE, Católica Lisbon School of Business and Economics, ISCTE Business School e Universidade do Porto – School of Business and Management são as quatro escolas portuguesas que fazem parte do rankingMasters in Management“, do Financial Times (FT), divulgado esta segunda-feira. A Nova School of Business and Economics (SBE) é, uma vez mais, a instituição nacional melhor classificada, ocupando, nesta edição, a 23.º posição a nível mundial, entre 100 universidades de topo. No ano passado, contudo, a universidade ficou melhor classificada, com a 16.ª posição. Este ano há uma nova entrada neste ranking: a School of Business & Management da Universidade do Porto.

A Nova SBE é mais uma vez a universidade portuguesa melhor classificada no ranking do FT, com o mestrado internacional em gestão a apresentar uma taxa de empregabilidade, ao fim de três meses, de 91% e um salário médio anual de 76.056 mil dólares, o equivalente a cerca de 64.280 euros, durante os três anos seguintes à graduação.

Já nos indicadores que avaliam a diversidade da escola, a Nova SBE destaca-se, sobretudo, pela elevada proporção de alunos internacionais (88%), bem como pela equitativa proporção de estudantes do sexo feminino (54%).

A Nova SBE é escola portuguesa melhor classificada no ranking do FT.D.R.

“A atual posição não só destaca a Nova SBE como a escola de negócios n.º 1 em Portugal, mas coloca-nos no TOP 25 das melhores business schools do mundo, realçando o nosso posicionamento além-fronteiras patente, por exemplo, na atratividade da escola para alunos internacionais. Ilustrativo disso é também a posição que arrecadou como a 14.ª escola no mundo com melhores oportunidades de carreira internacional. Estes resultados motivam-nos a continuar a trabalhar, fiéis à nossa missão e ao desejo de atrair o melhor talento e estimular o potencial da nossa comunidade além de Portugal, para alcançar os objetivos a que nos propomos”, refere Daniel Traça, dean da Nova SBE, em comunicado.

Um pouco mais abaixo no ranking está a Católica Lisbon School of Business & Economics, que ocupa o 45.º lugar na classificação deste ano, descendo uma posição em relação ao ano anterior e oito comparativamente à edição de 2019.

“Estarmos tão bem posicionado nos rankings do Financial Times, assim como no QS World University Ranking 2022, é um orgulho para a nossa escola e uma validação da nossa estratégia. Em particular, somos uma das melhores escolas do mundo a proporcionar aos alunos uma efetiva progressão na sua carreira internacional, o que é um reconhecimento pelas empresas da qualidade do nosso corpo docente e do nosso excelente ambiente de aprendizagem, bem como da qualidade e elevado potencial dos alunos da Católica-Lisbon. Este resultado inspira-nos a fazer mais e melhor para formar uma nova geração de líderes capazes de ser agentes de transformação e inovação nas empresas e na sociedade”, diz Filipe Santos, dean da Católica-Lisbon School of Business & Economics, em comunicado.

Entre os vários critérios que contribuem para estes resultados estão a taxa de empregabilidade de 91% nos três meses após a conclusão do mestrado e o aumento de 56% do salário nos três anos seguintes, para 64.619 dólares (cerca de 54.620 euros.

A completar o pódio das portuguesas está o ISCTE Business School, que, depois de não ter figurado no ranking do ano passado, voltar a fazer parte da lista do FT, com o mestrado em “Bussiness Administration” em 86.º lugar, com uma taxa de empregabilidade de 75%.

“Os resultados do Financial Times são mais uma evidência do compromisso da ISCTE Business School com os estudantes e com aquelas que são as necessidades das empresas e organizações. Através da produção e partilha de conhecimento, criamos quadros extremamente qualificados que se irão tornar ativos importantes no mercado de trabalho”, afirma Maria João Cortinhal, diretora da ISCTE Business School. “Iremos continuar a trabalhar para posicionar a ISCTE Business School como uma escola de referência na área de gestão”, acrescenta, citada em comunicado.

A IBS destacou-se pelo “aumento percentual do salário” dos seus antigos estudantes, com um crescimento de 86% desde o primeiro vencimento após a conclusão do curso (para 50.569 dólares — cerca de 42.740 euros –, durante os três anos seguintes à graduação). É o melhor resultado português neste indicador e o sétimo lugar a nível global. A escola de gestão do Iscte conseguiu, ainda, o 13º. lugar geral no indicador “progresso da carreira”.

A alta percentagem de mulheres no corpo docente (48%) e a satisfação dos antigos estudantes com o curso (8.76 em 10) foram outros dos critérios em que a ISCTE Business School conquistou os melhores resultados nacionais.

Edifício II do IscteHugo Alexandre Cruz

A School of Business & Management da Universidade do Porto fecha a representação portuguesa no ranking, conquistando o 98º. lugar. A escola da cidade Invicta estreia-se nesta lista com o seu mestrado em gestão, que regista uma taxa de empregabilidade de 100% e um salário de 43.257 dólares (36.560 euros) após três anos da conclusão da formação.

“A presença do curso de mestrado em Gestão no ranking do Financial Times, entrando diretamente para o Top 100, é o resultado do trabalho que toda a escola tem vindo a fazer no sentido da sua renovação e internacionalização. Trata-se de mais um reconhecimento que nos estimula a continuar a trabalhar pela qualidade da formação dos nossos estudantes e das suas carreiras”, destaca o diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), José Varejão.

Suíça, França e Irlanda no pódio

A University of St. Gallen (Suíça), a HEC Paris (França) e a University College Dublin: Smurfit (Irlanda) são as três universidades melhor posicionadas no ranking, com mestrados que garantem uma de empregabilidade de 92%, 98% e 86%, respetivamente. Já os salários dos recém-graduados devem alcançar, em cada um dos casos, os 123.999 dólares (104.800 euros), 120.856 dólares (102.150 euros) e 94.517 dólares (79.890 euros) após três anos.

A London Business School (Reino Unido) e a Rotterdam School of Management (Países Baixos) completam o Top 5 do Financial Times.

 

(Notícia atualizada às 10h00 com as declarações do dean da Nova SBE e do diretor da FEP)

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