Portugal é dos países europeus com menos postos de trabalho por preencher
Cerca de 1% de todos os postos de trabalho que compõem a economia portuguesa estavam vagos, no segundo trimestre. Só cinco países europeus tinham taxas inferiores à nacional.
Portugal tem das taxas de vagas de emprego mais baixas da União Europeia. De todos os postos de trabalho que compõem a economia nacional, somente 1% estavam vagos, no segundo trimestre do ano. Em comparação, a média comunitária estava fixada em 2,2% e a média da área da moeda única era de 2,3%, indicam os dados divulgados, esta quinta-feira, pelo Eurostat.
De acordo com o gabinete de estatísticas, entre abril e junho, a taxa de vagas de emprego na Zona Euro aumentou 0,2 pontos percentuais para 2,3% face ao trimestre anterior. Em comparação com o período homólogo, o aumento foi mais significativo: 0,7 pontos percentuais. Também a taxa registada no conjunto da União Europeia registou um crescimento, no segundo trimestre do ano, tendo subido 0,2 pontos percentuais em cadeia e 0,6 pontos percentuais em termos homólogos.
Entre os vários Estados-membros da UE, a República Checa, a Bélgica e a Holanda destacam-se como os países com as taxas mais expressivas de vagas de emprego, respetivamente 4,9%, 4,2% e 3,8%. Em contraste, as taxas mais baixas foram registadas na Grécia (0,3%), na Bulgária, em Espanha e na Roménia (todos com 0,8%).
Portugal aparece pouco acima nessa tabela, sendo o sexto país europeu com menos empregos vagos entre o total de postos de trabalho, em termos percentuais. Por cá, essa taxa fixou-se em 1%, ainda assim mais 0,2 pontos percentuais do que no trimestre anterior e mais 0,3 pontos percentuais do que no período homólogo.
O Eurostat sublinha, a propósito, que a taxa de vagas de emprego aumentou, em termos homólogos, em 23 dos Estados-membros. As exceções a essa regra foram a República Checa (menos 0,5 pontos percentuais) e a Bulgária (0,1 pontos percentuais), não estando disponíveis dados que permitam fazer essa comparação no caso da Grécia e da Irlanda. Já os maiores aumentos foram registados no Chipre (mais 1,8 pontos percentuais para 3%, bem acima da média comunitária), na Dinamarca (mais 1,6 pontos percentuais para 3,1%) e na Holanda (mais 1,4 pontos percentuais para 3,8%).
Já no que diz respeito às vagas de emprego por setor, o gabinete de estatísticas indica que, tanto no conjunto da Zona Euro como no total da UE, a taxa relativa à indústria e construção fixou-se, no segundo trimestre, em 2,2% e em 2,5% nos serviços.
Em Portugal, a taxa de vagas de empregos na indústria e na construção foi de 0,8% e nos serviços de 1,6%, ambas abaixo da média comunitária e da área da moeda única. Ainda assim, há a notar um aumento em cadeia de 0,1 pontos percentuais e 0,4 pontos percentuais, respetivamente. Em termos homólogos, as subidas foram de 0,2 pontos percentuais na indústria e construção e de 0,6 pontos percentuais nos serviços.
A taxa de vagas de emprego é a proporção de postos de trabalho “livres” para o total dos postos de trabalho disponíveis na economia de um certo país, expressa em percentagem.
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