Rios Amorim vence prémio de melhor CEO dos IRGAwards. Stilwell repete o de melhor CFO
O presidente-executivo da Corticeira Amorim venceu o prémio de melhor CEO da 33ª edição dos Investor Relations and Governance Awards. Miguel Stilwell voltou a levar o galardão de melhor CFO.
António Rios de Amorim arrebatou o principal prémio na gala de entrega dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da Deloitte, que decorreu esta noite no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa. O presidente executivo da Corticeira Amorim foi eleito pelo júri como o melhor CEO pelo trabalho realizado em 2020, ano marcado pela pandemia.
Na corrida ao galardão estavam ainda Cláudia Azevedo, da Sonae SGPS, João Manso Neto, ainda pela EDP Renováveis, Miguel Maya, do Millennium BCP (que venceu em 2019) e Pedro Soares dos Santos, da Jerónimo Martins.
“A maior distinção foi estar acompanhado pelos nomeados, que são a minha referência na gestão em Portugal”, começou por dizer António Rios de Amorim, que agradeceu o prémio aos mais de três mil colaboradores que a Corticeira espalhados por 30 países. Segundo Rios de Amorim, se na parte da sustentabilidade a Corticeira dá cartas, ainda “tem muito para trabalhar na parte do social e governance”, sendo que o prémio é reconhecimento do esforço que está a ser feito.
Miguel Stilwell d’Andrade, da EDP, foi escolhido como o melhor CFO em Investor Relations na 33ª edição dos IRGAwards, repetindo o feito alcançado em 2019. Os prémios foram suspensos em 2020 por causa da pandemia.
“Foi um ano particularmente intenso tendo em conta tudo o que aconteceu. Além do tema da Covid-19, tivemos um ciberataque, fizemos uma das maiores aquisições de sempre em Espanha, fizemos um aumento de capital, fizemos várias emissões de obrigações… apesar das circunstâncias difíceis tivemos uma performance boa e isso foi reconhecido pelos acionistas e pelos investidores”, disse o agora CEO da companhia elétrica.
Stilwell d’Andrade concorria com Ana Luísa Virgínia, da Jerónimo Martins, Cristina Rios de Amorim, da Corticeira Amorim, e Miguel Bragança, do Banco Comercial Português.
"Foi um ano particularmente intenso tendo em conta tudo o que aconteceu. Além do tema da Covid-19, tivemos um ciberataque, fizemos uma das maiores aquisições de sempre em Espanha, fizemos um aumento de capital, fizemos várias emissões de obrigações. Apesar das circunstâncias difíceis tivemos uma performance boa e isso foi reconhecido pelos acionistas e pelos investidores.”
O prémio de melhor Investor Relations Officer foi para Cláudia Falcão, da Jerónimo Martins, que agradeceu à equipa com quem trabalha e à administração da empresa. “Este prémio reflete o trabalho de uma equipa com quem tenho o privilégio de trabalhar. Quero deixar o meu agradecimento a eles pela paixão, profissionalismo e dedicação que mostram todos os dias. E agradeço ao management da Jerónimo Martins pela confiança e suporte”, declarou a responsável.
Estavam ainda nomeados Ana Matos, da Corticeira Amorim, Bernardo Collaço, do Banco Comercial Português e Miguel Viana, da EDP.
“Os IRGAwards procuram reconhecer e incentivar boas práticas no desenvolvimento do mercado de capitais e distinguir empresas, dirigentes e colaboradores, ou outras personalidades, que, em cada ano, mais e melhor tenham contribuído para tornar o mercado de capitais mais eficiente, transparente, socialmente responsável e útil à economia e à sociedade portuguesas”, explica a Deloitte. A edição deste ano teve como tema “Connect for impact, with a human focus”.
A nomeação para os Investor Relations Awards começa com votação por um amplo colégio eleitoral composto por profissionais do mercado. Como base nos resultados da votação, é selecionada pelo júri uma short-list de três a cinco candidatos para cada categoria. É também o júri que com base nas short-lists e na informação que entenda útil carrear para o processo deliberativo, escolhe o vencedor.
O júri, responsável pela atribuição dos prémios, é presidido por Vítor Bento, o novo presidente da Associação Portuguesa de Bancos. Os restantes membros são António Esteves, professor associado de Economia e Finanças na Católica Porto Business School, Álvaro Nascimento, professor associado de Banca e Finanças da Católica Porto Business School, Clara Raposo, presidente do ISEG, Duarte Pitta Ferraz, professor de Governance e Banking na Nova SBE, Esmeralda Dourado, membro do conselho geral e de supervisão da EDP, João Moreira Rato, senior advisor da Morgan Stanley, Luís Amado, antigo presidente do conselho geral e de supervisão da EDP e professor associado na Nova SBE, Nuno Fernandes, professor catedrático de Finanças no IESE Business School e Patrícia Teixeira Lopes, associate dean da Porto Business School.
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