Fatura da luz “tem uma carga de impostos muito grande”
João Manso Neto, presidente executivo da Greenvolt, diz que baixar a fatura da luz deve passar por uma "deslocalização de custos", redividindo-os dentro da sociedade.
O presidente executivo da Greenvolt não vê os preços da eletricidade a baixar, pelo que defende uma “deslocalização de custos” para reduzir a fatura da luz — serviço essencial que, “ao contrário do que se pensa, tem uma carga de impostos muito grande”, afirma João Manso Neto, em entrevista ao Dinheiro Vivo.
Dando como exemplo os “subsídios para a igualização de preços entre continente e ilhas, os subsídios para as câmaras por concessões ou os que foram para as antigas renováveis”, Manso Neto sugere “redividi-los dentro da sociedade, quer por outros combustíveis, quer pelo Orçamento do Estado”. Algo que, reconhece o gestor, o Governo está “em parte” a fazer.
Manso Neto acredita ainda que os preços grossistas elevados da eletricidade podem incentivar as empresas a avançarem “rápido com estações de autoconsumo”, dado que, a cada dia que passa, “perdem dinheiro em relação ao que teriam se tivessem investido em autoconsumo”. Para baixar os preços, propõe ainda “a expansão das renováveis” e o “fomento” dos “contratos de longo prazo”.
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