8 em cada 10 portugueses dizem ser mais produtivos em trabalho remoto

Flexibilidade de horário e possibilidade de teletrabalho são os argumentos a que os inquiridos dão maior importância.

Numa altura em que muitas empresas já começaram a fazer os seus colaboradores regressarem aos escritórios, muitas vezes em regimes híbridos, os profissionais mostram-se cada vez mais predispostos aos modelos de trabalho remoto. Oito em cada dez trabalhadores portugueses dizem que este regime melhora a sua produtividade.

“Os modelos de trabalho a adotar são, cada vez mais, uma preocupação das organizações e do mercado de trabalho, numa decisão que claramente é condicionada pelo setor em que a organização se insere ou pelo tipo de funções a exercer, mas que tem um impacto crescente na sua capacidade de atração de talento”, diz Rui Teixeira, chief operations officer do ManpowerGroup Portugal, citado em comunicado.

“Percebemos que os modelos de teletrabalho, em formato remoto ou híbrido, estão cada vez mais presentes, sendo bem valorizados pelos trabalhadores, que não querem perder a flexibilidade adquirida durante a pandemia. As organizações devem ir ao encontro destas suas preferências, e apostar em modelos que promovam a flexibilidade de horários e de locais de trabalho, mas também outros incentivos que incentivem a autonomia e a conciliação entre trabalho e vida pessoal. Só assim poderão desenvolver uma proposta de valor única que as torne mais competitivas no atual contexto de escassez de talento”, acrescenta, com base nas conclusões do estudo “De Regresso ao Trabalho”, realizado pela empresa especializada em recursos humanos, que inquiriu 185 profissionais a nível nacional, durante os meses de agosto e setembro.

Flexibilidade de horário (28%) e disponibilização de opções de teletrabalho (24%) são os argumentos que os inquiridos consideram que as empresas devem utilizar essencialmente para se posicionarem como “o local ideal para trabalhar”. Seguem-se a remuneração elevada (19%), a formação contínua (17%) e a diversidade e inclusão (12%).

62% dos profissionais gostaria de (tele)trabalhar no local de férias

No período pós-férias existe também uma tendência mais forte para adotar o modelo de teletrabalho, com 64% do total de inquiridos a dizerem estar a trabalhar através deste modelo. Além disso, apesar de 98% dos inquiridos que vão estar em teletrabalho afirmar que o irão fazer a partir do seu local de residência habitual, 62% aspiram a poder prolongar a sua presença no local de férias. Estes respondem positivamente à possibilidade de pagarem o aluguer de uma casa ou outra opção de alojamento para trabalhar a partir desse local, revela o estudo do ManpowerGroup.

Já no que diz respeito à cidade preferencial para exercerem as suas funções, nota-se uma tendência dos profissionais não só para os grandes centros urbanos, com 32% dos inquiridos a apontarem Lisboa como local de eleição e 12% o Porto, bem como por locais junto à zona costeira, com 16% dos profissionais a indicar Faro e 11% Setúbal.

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