Foram criadas mais de 30 mil empresas até final de setembro

Até ao final do 3º trimestre, nasceram em Portugal mais 30.823 empresas, o que representa uma subida de 9,1%. Ainda assim, número ainda está 18,9%% abaixo de 2019.

Foram criadas em Portugal 30.823 novas empresas até setembro. O número de novas empresas que surgiram ao final do terceiro trimestre deste ano foi 9,1% acima do verificado no período homólogo, mas ainda assim está 18,9% abaixo dos números de 2019, de acordo com dados da Informa D&B.

“A forma muito desigual como a pandemia e as medidas desenvolvidas para a combater afetaram os diversos setores da economia está a ter reflexos no empreendedorismo, quer ao nível das suas fragilidades, quer ao nível de novas oportunidades de negócio”, diz a empresa em comunicado esta quinta-feira.

Atividades imobiliárias (+2,5%), agricultura e outros recursos naturais (+1,1%) ou as tecnologias de informação e comunicação (-0,4%) foram os setores que ficaram acima ou muito próximos dos pré-pandémicos.

Por outro lado, os setores dos transportes (-59%), alojamento e restauração (-31%) e serviços gerais (-30%) são os setores que mostram ainda uma maior distância face aos valores de 2019.

Nos subsetores da compra e venda das atividades imobiliárias, retalho generalista — sobretudo supermercados — e retalho outros — onde se destaca o comércio online –, o número de empresas criadas em 2021 já ultrapassam em mais de uma centena as que foram constituídas em 2019.

Nos transportes, apesar de ser o setor com um maior recuo nas novas empresas face a 2019, fruto da grande queda do transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros, o subsetor da distribuição – com grande contribuição das entregas postais e de courier está em alta, com a criação de 190 novas empresas em 2021, mais 30 do que em 2019.

Pelo lado negativo, alguns subsetores mostram uma dinâmica ainda muito aquém de 2019. O subsetor dos Transportes Terrestres é o que mais contribui para a descida na constituição de novas empresas, com menos 1942 novas empresas do que em 2019.

No setor dos serviços gerais, os subsetores da saúde, desporto e bem-estar, educação e cultura e o dos serviços turísticos registam em 2021, menos 853, 384 e 349, respetivamente, o que significa menos 1 586 empresas face a 2019.

No alojamento e restauração, os subsetores da restauração e do alojamento de curta duração contribuíram em conjunto para uma redução de mais de 800 novas empresas.

Menos insolvências e encerramentos

Os encerramentos e as insolvências mantêm-se com pouca atividade, registando valores inferiores a 2019, sobretudo devido às medidas de apoio que o Estado português colocou à disposição das empresas.

Até 30 de setembro deste ano foram encerradas menos 8.663 empresas, menos 5,3% que no período homólogo. No mesmo período, registou-se uma descida de 14,4% nas novas insolvências (menos 255 processos).

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