Moedas promete redução de impostos “progressiva” e uma Lisboa “fiscalmente amigável”
Moedas promete uma redução de impostos ”progressiva" para tornar “Lisboa uma cidade fiscalmente amigável”.
Carlos Moedas promete uma redução de impostos ”progressiva” para tornar “Lisboa uma cidade fiscalmente amigável”. Para os próximos quatro anos, o antigo comissário europeu diz ainda que está “disponível para trabalhar com todos os eleitos” e que todos “têm o direito de lutar pelas suas convicções”.
“Vejo a redução de impostos municipais como progressiva e regular até criar uma linha constante que seja Lisboa uma cidade fiscalmente amigável”, disse o novo autarca, em declarações transmitidas pela RTP 3, na tomada de posse da Câmara Municipal de Lisboa (CML), na Praça do Município. Recorde-se que o Carlos Moedas tinha prometido uma descida de impostos, que podia chegar aos 5%.
Neste contexto, o social-democrata defende que “uma câmara municipal que confie na comunidade tem que libertar recursos” e que uma das grandes prioridades da sua gestão é ajudar os lisboetas, os comerciantes e as empresas a recuperarem o “mais rapidamente possível” da crise provocada pela pandemia. “É aqui que entra o novo programa Recuperar+ e outras iniciativas de resposta imediata e sem burocracia, mas também as nossas propostas de redução de impostos, que darão maior liquidez às famílias”, sinalizou Carlos Moedas.
O antigo comissário europeu garantiu ainda “que nenhuma família fica para trás”, pelo que referiu que a CML terá várias iniciativas sociais, como “um plano de acesso à saúde para os lisboetas com mais de 65 anos” que não têm médico de família, tal como estava previsto na sua proposta eleitoral, bem como outras iniciativas dirigidas aos sem-abrigo e às redes de cuidadores informais.
Quanto à área da mobilidade, Carlos Moedas garante que “reduzir tempos, reduzir preços e reduzir as emissões” é outra das prioridades para os próximos quatro anos. “Queremos aumentar a circulação de bicicletas, mas queremos fazê-lo de forma mais segura e moderada”, afirmou. No âmbito da redução das emissões de dióxido de carbono, o social-democrata sinaliza que uma das “missões em curso é precisamente a de ajudar as cidades a ser neutras” e revelou que vai assumir o pelouro da transição energética e alterações climáticas.
Carlos Moedas defendeu ainda uma maior envolvimento dos cidadãos e prometeu uma maior transparência. “A transparência e redução de burocracia são os melhores remédios contra a corrupção”, frisou.
Nesta tomada de posse, o antigo comissário europeu sublinhou ainda que “o cargo está sempre acima da pessoa” e mencionou que hoje se assinala “um ritual de passagem de testemunho, de transição pacífica de poder,” e “de alternância democrática”. Por fim, o agora presidente da CML diz ainda que está “disponível para trabalhar com todos os eleitos” e que todos “têm o direito de lutar pelas suas convicções”. Quanto ao antecessor, Fernando Medina, Moedas garantiu respeitar o legado referindo que há “um passado que tem que ser honrado e respeitado”.
Carlos Moedas derrotou Fernando Medina nas eleições de 27 de setembro. O ex-comissário europeu participou nesta corrida com o apoio do PSD, CDS-PP, Aliança, MPT e PPM, tendo conseguido 34,25% dos votos e eleito sete vereadores, pelo que terá que negociar com a esquerda já que não tem maioria naquela que é a maior autarquia do país.
(Notícia atualizada pela última vez às 19h43)
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