Professores marcam greve nacional para 5 de novembro
Os professores e educadores farão greve a 5 de novembro em protesto pela valorização da profissão de docente e para procurar desbloquear a negociação com o Governo.
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) decidiu convocar uma greve nacional para 5 de novembro, “dia em que o ministro da Educação estará na Assembleia da República para defender a indefensável proposta de Orçamento do Estado para 2022”. A paralisação abrangerá professores e educadores.
Em comunicado divulgado esta quarta-feira, a estrutura sindical liderada por Mário Nogueira frisa que a proposta de Orçamento do Estado “veio confirmar o desrespeito do Governo pelos professores e educadores ao ignorar em absoluto os seus problemas” e atira que “seria muito importante” aprovar, neste momento, “medidas que promovessem uma crescente atratividade da profissão”, já que escasseiam os docentes.
“Contudo, a atitude dos responsáveis do ministério da Educação vai em sentido contrário, impondo um bloqueio negocial que se estende há anos, deixando agravar os problemas, recusando todo e qualquer processo negocial sobre matéria de muito significado para os docentes”, sublinha a FENPROF.
Perante este cenário, e “com enfoque na exigência de serem retomados o diálogo e a negociação,” a estrutura sindical em causa decidiu convocar uma greve nacional de professores e educadores para 5 de novembro, “dia em que o ministro da Educação estará na Assembleia da República para defender a indefensável proposta de Orçamento do Estado para 2022, na área da Educação”.
Além desta paralisação, estão em debate no seio da FENPROF outras ações e formas de luta, que serão discutidas e votadas na reunião do Conselho Nacional que acontecerá a 22 e 23 de outubro.
A proposta orçamental apresentada pelo Governo tem sido alvo de críticas por parte dos sindicatos, dos patrões do setor privado, dos partidos mais à direita e dos partidos mais à esquerda. Já está mesmo convocada uma outra greve na Administração Pública para 12 de novembro, em protesto contra os anunciados aumentos salariais de 0,9%, que os representantes dos funcionários públicos consideram insuficientes.
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