Altice diz que arranque do 5G depende do regulador, não das operadoras

O presidente executivo da Altice Portugal esclarece que o arranque do 5G depende da Anacom. Crítica que depois do encerramento do leilão existem ainda faixas de espectro que não foram atribuídas.

O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, reagiu esta sexta-feira ao fim do leilão 5G e alerta que o arranque do 5G depende do regulador, mas garante que a empresa está preparada. O líder critica ainda que depois do encerramento do leilão, existem ainda faixas de espectro que não foram atribuídas.

“Engane-se quem ontem ouviu algo que talvez por má-fé, má vontade ou desinformação, que depende dos operadores de telecomunicações o arranque dos serviços 5G em Portugal. É falso. O regulamento do 5G deixa muito claro que se segue agora uma etapa que depende exclusivamente do regulador Anacom para um processo administrativo que culminará com a atribuição dos direitos de utilização de frequência. Só após estes títulos estarem atribuídos será possível arrancar com a exploração comercial dos serviços“.

“Isto irá demorar certamente entre seis a nove semanas, segundo as nossas estimativas e olhando para aquilo que tem sido o passado recente dos atrasos sucessivos da Anacom em processos desta natureza”, realça Alexandre Fonseca através de um direto na página de Facebook da Altice Portugal.

O líder do Altice Portugal lamenta que depois do encerramento do leilão, ainda existam faixas de espetro que não foram atribuídas. “Ao contrário do que foi dito nas últimas 48 horas, esta fase ainda não terminou, existem faixas de espectro que não foram atribuídas, que ninguém licitou”.

Alexandre Fonseca acusou a Anacom de não ter mencionado esta informação “talvez estrategicamente”, questionando ainda como é que Portugal se dá ao luxo de deitar borda fora frequências decisivas”, sublinha o líder da Altice.

Por fim, em balanço, o CEO da Altice diz que os objetivos foram alcançados e que está “confiante” em relação ao futuro. “Ao fim dos 200 dias, a Altice adquiriu 125 milhões de euros em 12 lotes. Os nossos objetivos ambiciosos foram alcançados, não só pelo espectro e frequências adquiridos, mas também “pela forma como fizemos”, refere Alexandre Fonseca.

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