“Não teremos OE antes de junho, para não dizer julho”, avisa Rio

Em reação à data escolhida por Marcelo para as legislativas, Rio diz que está decidida "e há que ir em frente", mas avisa que "não teremos Orçamento do Estado antes de junho, para não dizer julho".

Depois de o Presidente da República ter convocado eleições para 30 de janeiro, o presidente do PSD diz que a data está decidida “e há que ir em frente”, mas avisa que “não teremos Orçamento do Estado antes de junho, para não dizer julho”.

O Governo que entrar tem três meses para apresentar o Orçamento de Estado. Governo vai tomar posse para o meio de fevereiro e não teremos Orçamento antes de junho, para não dizer julho”, alertou Rui Rio, em entrevista ao Jornal das Oito, na TVI.

Apesar deste aviso, o presidente do PSD sublinhou que respeita a decisão do Presidente da República. “O senhor Presidente da República decidiu 30 de janeiro está decidido. Há que ir em frente”, sublinhou, acrescentando que “decisões deste género não devem atender às questões dos partidos”.

O líder dos sociais-democratas sinalizou que “para combater o PS, para substituir o governo do PS, o partido deve estar unido e acima de tudo focado” nas eleições, pelo que admitiu “comprimir tudo”, incluindo diretas e congresso em nome do “interesse coletivo” do partido. “O PSD vai perder o mês de novembro todo enquanto o PS vai fazer campanha, e depois vai perder o mês de dezembro com congressos e com listas (…)” o que significa que o PSD só “está apto em janeiro”, justifica.

Rui Rio afirmou ainda que o “PSD já perdeu outubro com estas guerras”, pedindo, por isso, “bom senso” aos militantes, dado que “as guerras internas” beneficiam o PS. Além disso, o social-democrata acredita que o partido está em condições de fazer frente aos socialistas. “Se perder as legislativas nunca mais vou ser primeiro-ministro”, atirou.

Quanto às críticas de que tem sido alvo como líder da oposição, Rui Rio admite que “há muitos momentos em que podia ter feito muito melhor” do que fez, mas lembra que os portugueses “não votam em primeiro-ministro naquele que diz pior ou que grita mais contra o primeiro-ministro em funções”, mas sim, naqueles em que “veem potencial”, concluiu.

(Notícia atualizada pela última vez às 22h19)

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