Maioria dos trabalhadores independentes da UE são homens
A maioria dos trabalhadores da União Europeia exercem as suas funções por conta de outrem. Entre os 13% que trabalham por conta própria, a maioria são homens, segundo o Eurostat.
A maioria dos trabalhadores independentes da União Europeia são homens, indicam os dados divulgados esta terça-feira pelo Eurostat. Já entre os trabalhadores por conta de outrem, há quase tantas mulheres quanto homens, sendo a diferença entre estes grupos de apenas quatro pontos percentuais.
De acordo com o gabinete de estatísticas da União Europeia, no segundo trimestre do ano, 13% dos trabalhadores com 20 a 64 anos exerciam funções por conta própria enquanto 86% eram trabalhadores por conta de outrem.
Entre aqueles que trabalhavam de forma independente, 67% eram homens e apenas 33% eram mulheres. Em contraste, entre os trabalhadores dependentes, 52% eram homens e 48% eram mulheres.
Por outro lado, o Eurostat indica que o trabalho independente é “ligeiramente mais comum” entre os europeus com níveis de educação inferiores. Assim, 16% das pessoas com baixos níveis de educação estavam a trabalhar por conta própria entre abril e junho. Já entre as pessoas com níveis de educação médios, 12% trabalhavam de forma independente. E 13% das pessoas com níveis de educação elevados eram trabalhadoras independentes.
Quanto às faixas etárias mais propícias ao trabalho por conta própria, o gabinete de estatística sublinha que 17% dos trabalhadores com 55 a 64 anos praticam hoje as suas funções de forma independente, fatia que compara com 4% dos trabalhadores com 15 a 24 anos e 13% dos trabalhadores com 25 a 54 anos.
A nota divulgada, esta terça-feira, pelo Eurostat dá conta ainda da proporção de trabalhadores que têm hoje um segundo emprego. “No segundo trimestre de 2021, pouco menos de 4% das pessoas empregadas com 20 a 64 anos tinham um segundo emprego na União Europeia“, é explicado. Ora, desse total, 57% das pessoas têm um trabalho por conta de outrem como segundo emprego e 39% trabalham por conta própria.
Entre os vários Estados-membros, é na Holanda (10%) que se encontram mais pessoas a exercer dois trabalhos, seguindo-se a Finlândia e a Dinamarca (ambos 7%), a Estónia e a Lituânia (6%). Do outro lado da tabela, aparecem a Bulgária, a Roménia e a Suécia, países em que menos de 0,5% da população empregada tem uma segunda ocupação profissional.
Em Portugal, em torno de 4,4% da população empregada tem um segundo trabalho, segundo as contas do ECO. A fatia lusa está, assim, acima da média comunitária, sendo Portugal o sétimo país da UE com a proporção mais expressiva de trabalhadores que acumulam duas ocupações profissionais.
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