BPI/CaixaBank reitera preço-alvo do BCP após “metas ambiciosas” do banco polaco
Bank Millennium, detido em 50,1% pelo BCP, quer duplicar os lucros até 2024, para mais de 400 milhões de euros. Analistas falam em "metas ambiciosas" que terão impacto positivo no banco português.
O BPI/CaixaBank reiterou a recomendação de compra em relação ao BCP BCP 0,00% , título ao qual mantém um preço-alvo de 0,21 euros, depois de o seu banco na Polónia ter apresentado “metas ambiciosas” até 2024.
O Bank Millennium, detido em 50,1% pelo BCP, apresentou esta segunda-feira o seu plano estratégico e no qual prevê duplicar os lucros nos próximos três anos, até aos dois mil milhões de zlotys (cerca de 435 milhões de euros) em 2024. Para atingir este desempenho o banco polaco conta aumentar a carteira de crédito em 6% por ano até lá, prevendo também um aumento significativo das receitas à boleia das taxas de juros mais elevadas.
Além disso, o Bank Millennium pretende reduzir a sua carteira de crédito em moeda estrangeira em 37% neste período, dos 2,7 mil milhões de francos suíços (14% da carteira de crédito) em 2021 para os 1,7 mil milhões de francos suíços em 2024 (10% da carteira).
Para os analistas do BPI/CaixaBank, estas metas vão ter um impacto positivo naquilo que será também o desempenho do BCP. “O plano sugere um upside de 25% em relação às nossas estimativas para o grupo BCP”, explicam numa nota de research publicada esta terça-feira.
Antecipando um potencial de valorização de 40% para o título do BCP, o BPI/CaixaBank destaca o esforço na redução dos ativos não produtivos da instituição liderada por Miguel Maya, com os NPE (non performing exposure) a caírem em um terço durante a pandemia. E vê o banco português a registar uma subida de 18% do lucro por ação entre 2020 e 2024, “suportado pelo aumento de receitas, custos mais baixos e a normalização do custo de risco”.
Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.
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