Montenegro: Esquerda quer “ocultar ao país a verdade sobre a Caixa”
O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, disse este sábado que "é estranho" que António Costa "esteja com tanto medo que a Assembleia da República queira descobrir a verdade" sobre a CGD.
O líder parlamentar do PSD disse hoje ser “estranho” que o primeiro-ministro e os seus “acólitos” estejam “com tanto medo” que o parlamento “queira descobrir a verdade” sobre o acordo com a equipa de António Domingues na Caixa.
Luís Montenegro, que hoje assistiu à apresentação pública do candidato do PSD à Câmara de Tomar, afirmou que a segunda comissão de inquérito sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), que sociais-democratas e centristas vão pedir formalmente na próxima semana que se constitua com caráter potestativo (obrigatório), “visa ultrapassar o boicote democrático que PS, PCP e BE impuseram no parlamento”.
“As duas comissões de inquérito só existem porque o Partido Socialista, o PCP e o Bloco de Esquerda inviabilizaram que o trabalho que nós pretendemos de apuramento da verdade fosse realizado naquela que está hoje em funcionamento”, declarou em Tomar.
"O que é estranho é que o primeiro-ministro de Portugal esteja com tanto medo que a Assembleia da República queira descobrir a verdade.”
Luís Montenegro afirmou que o primeiro-ministro, António Costa, é o responsável por a CGD ter tido três administrações em 2016, por em fevereiro de 2017 ainda não ter sido colocado “um cêntimo” no banco quando a recapitalização foi anunciada como urgente em janeiro de 2016, por ter assegurado um conjunto de condições à equipa de António Domingues e por “ter um ministro das Finanças que mentiu ao Parlamento e ao país” a propósito desse acordo.
“O que é estranho é que o primeiro-ministro de Portugal esteja com tanto medo que a Assembleia da República queira descobrir a verdade. Ele e os seus acólitos Catarina e Jerónimo querem ocultar ao país a verdade sobre a Caixa”, disse.
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