Galp e BCP sobem 1% mas Lisboa não resiste às quedas

Bolsa nacional encerrou a primeira sessão da semana em terreno negativo, com quase todas as cotadas no vermelho. CTT afundaram mais de 3%.

A bolsa de Lisboa encerrou a primeira sessão da semana a desvalorizar, com praticamente todas as cotadas em terreno negativo. Os CTT destacaram-se pelos piores motivos esta segunda-feira, ao afundarem mais de 3%. Os títulos da Galp Energia, do BCP e da Sonae subiram quase 1%, mas não foram suficientes para impedir o índice de desvalorizar. Lisboa acompanhou, assim, a tendência de perdas do resto da Europa.

O PSI-20 recuou 0,58% para 5.567,45 pontos, com apenas três cotadas em terreno positivo. A maior subida desta sessão coube ao BCP, que avançou 0,93% para 0,1630 euros. Destaque ainda para a Galp Energia, que subiu 0,9% para 9,434 euros e para a Sonae que cresceu 0,68% para 1,031 euros. Estes três “pesos pesados” não foram capazes de impedir o índice de referência nacional de encerrar com perdas.

A pesar no comportamento de Lisboa estiveram praticamente todas as cotadas nacionais. Aqui, o destaque foram as ações dos CTT que perderam 3,43% para 4,36 euros, no dia em que foi notícia que a empresa dos correios e o Governo alcançaram um acordo para estender temporariamente, e a curto prazo, a concessão do serviço postal universal que deveria ter terminado a 31 de dezembro de 2021, apurou o ECO.

Ainda no vermelho, destaque para as quedas do setor energético. A EDP caiu 1,08% para 4,487 euros, enquanto a EDP Renováveis desvalorizou 0,82% para 19,35 euros. A GreenVolt perdeu 0,48% para 6,22 euros, no dia em que anunciou a entrada no mercado norte-americano através da aquisição de recursos da Oak Creek Energy Systems (OCES), com sede na Califórnia.

Lisboa acompanhou, assim, a tendência de perdas que se vive no resto da Europa, no dia em que o índice de referência, Stoxx-600, caiu 1,48% para 479,04 pontos. Este desempenho deve-se, em parte, aos receios que pairam nas bolsas dos Estados Unidos quanto a um aumento da inflação.

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