Fundação Salesianos dá “armas linguísticas” para alunos competirem a nível internacional
Fundação Salesianos fechou protocolo com Cambridge University Press e a Cambridge Assessment English para a certificação de alunos das sete escolas.
A Fundação Salesianos quer aumentar a proficiência em inglês dos alunos e professores das escolas e fechou uma parceria com a Cambridge University Press e a Cambridge Assessment English. Os alunos poderão obter um certificado de nível C1 Advanced em inglês, dando-lhes mais capacidade para competir em mercados de trabalho ou educação fora de Portugal. Estima-se que um universo de 7.500 alunos seja abrangido por esta medida. A Fundação Salesianos admite que, no futuro, poderá estabelecer outras parcerias na área de formação em línguas.
“Este protocolo vem reforçar a aposta na formação dos jovens das escolas Salesianas para futuros contextos académicos e profissionais sem fronteiras, nos quais a língua inglesa será dominante”, justifica o Pe. Tarcízio Morais, coordenador da equipa da área educativa da Fundação Salesianos, à Pessoas.
“As escolas Salesianas trabalham diariamente para a excelência da aprendizagem dos seus alunos com programas de estudo definidos. É característica da Fundação Salesianos inovar na formação e este protocolo vem demonstrar exatamente isso. É o resultado do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido há já algum tempo para que os nossos alunos possam ter oportunidades internacionais de futuro, quer seja a nível académico como de mercado de trabalho”, refere o responsável. “Outras parcerias poderão surgir a seu tempo e envolvendo outras línguas, como, por exemplo, o francês, o espanhol e o alemão”, admite ainda.
O protocolo agora fechado, e que arranca já neste ano letivo, insere-se numa “estratégia mais global” de “revisão da proposta educativa salesiana” com sete escolas em várias zonas do país, com uma oferta formativa que abrange alunos dos três anos até ao final do ensino secundário.
“Trata-se de um processo de consolidação de um modelo que assenta numa modernização pedagógica e na criação de ambientes educativos consonantes com a formação de jovens preparados para os desafios do nosso tempo. O foco em metodologias ativas, envolvendo os alunos no seu processo de aprendizagem e da avaliação, com o foco no desenvolvimento de competências que respondam às necessidades atuais e futuras da sociedade e dos contextos profissionais em que os jovens se irão integrar”, continua o responsável pela área educativa da Fundação Salesianos.
A digitalização do ensino é “uma das vertentes” e a capacitação dos alunos em inglês é outra. Uma estratégia que envolve todo o universo das escolas.
Universo abrangido
“Vão estar envolvidos dois universos distintos, do universo formativo serão impactados cerca de 70 professores de inglês e educadores da educação pré-escolar (abrangendo desde o 1º ano até ao 12º ano de escolaridade). No que diz respeito ao universo estudantil estimamos que o número impactado seja, nos próximos anos, de 7.500 alunos, que contempla os alunos de todas as sete escolas Salesianas nacionais – Estoril, Évora, Funchal, Lisboa, Manique, Mogofores e Porto”, refere o Pe. Tarcízio Morais, sem adiantar, no entanto, o investimento que a instituição vai alocar a este protocolo.
“Em termos de investimento reflete-se na formação geral e específica dos professores e na certificação dos alunos, com a chancela de Cambridge Assessment, sendo o objetivo final de proporcionar aos alunos a conclusão da sua escolaridade obrigatória com um nível avançado de proficiência em inglês C1″, diz apenas.
Na prática, a concretização do protocolo passa pela “inclusão de mecanismos de avaliação certificada por entidade externa a par dos processos de avaliação interna, a desenvolver em cada escola”.
“Constitui ainda um elemento essencial de monitorização de todo o processo, permitindo, através dos dados das avaliações, coligidos em relatórios anuais a elaborados em colaboração com Cambridge, que cada escola autoavalie o seu desempenho e alinhamento com as metas relativas à correspondência entre os anos de escolaridade e os níveis de língua, de acordo com o Quadro Europeu Comum de Referência para as línguas estrangeiras (QECR)”, concluiu.
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