Ministra destaca “grande impacto” dos apoios na manutenção do emprego

A ministra do Trabalho destacou esta quarta-feira o “grande impacto” que as medidas extraordinárias, como o lay-off simplificado, tiveram na manutenção dos postos do trabalho. Foi esta a reação de Ana Mendes Godinho aos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que indicam que a taxa de desemprego caiu para 6,6% em 2021, abaixo do previsto pelo Governo e do registado em 2020.

“As medidas de incentivo ao emprego, como lay-off, tiveram um grande impacto na manutenção dos postos de trabalho, mas também como amortecedores do desemprego. Esta é uma mensagem clara do Governo no apoio e no compromisso às empresas e aos trabalhadores que viram a sua atividade condicionada pela pandemia”, sublinhou a responsável pela pasta do Trabalho, em comunicado.

Esta manhã, o INE publicou uma nota em que dá conta de que a taxa desemprego desceu para 6,6%, em 2021, tendo ficado abaixo da previsão do Governo e do valor registado em 2020, ou seja, Portugal já atingiu o nível pré pandemia, no que diz respeito ao desemprego.

“Estes números ficam abaixo das estimativas do Governo, do Banco de Portugal (6,8%) e do Conselho das Finanças Públicas (7,3%) e mostram que Portugal terminou 2021 com dados do emprego acima de 2019 e do desemprego abaixo dos níveis pré pandemia, contra todas as previsões“, salientou, em reação, o Ministério do Trabalho.

Além disso, em 2021, registou-se um máximo histórico da população empregada, que aumentou para 4.815,3 milhares de pessoas. Em causa está um salto de 128,6 mil pessoas face a 2020 e de 36,1 mil face a 2019.

“Os dados do INE mostram também que a população empregada por conta de outrem com contrato sem termo aumentou para 3.378,0 milhares de pessoas, mais 80,1 mil face a 2020, o que revela um máximo histórico dos contratos sem termo“, destaca o gabinete de Ana Mendes Godinho.

Para mitigar o impacto da pandemia no mercado laboral, o Governo tem lançado, nestes quase dois anos de crise sanitária, uma série de medidas extraordinárias, como o lay-off simplificado — a mais popular –, o incentivo à normalização da atividade empresarial, o apoio à retoma progressiva e o apoio à redução da atividade.