Segurança Social atinge número recorde de trabalhadores em 2021

Os trabalhadores por conta de outrem declarados na Segurança Social totalizaram 4,3 milhões no final do ano passado. Contribuições à Segurança Social atingem 20 mil milhões de euros.

A Segurança Social atingiu um número recorde de trabalhadores em 2021, registando um aumento de 19,2% face a 2015, segundo anunciou o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Os números incluem trabalhadores por conta de outrem, que totalizam 4,3 milhões, e trabalhadores independentes (que aumentaram em 105 mil desde 2015).

A comparação é feita com 2015, ano do primeiro Governo de António Costa. “O número de trabalhadores por conta de outrem atingiu 4,3 milhões de pessoas, um máximo da última década. Desde 2015, o número cresceu 18,5%, com mais 668 mil trabalhadores”, adianta o Ministério, em comunicado. Os trabalhadores independentes registaram um crescimento de 25,3%, ou seja, mais 105 mil trabalhadores independentes declarados desde 2015.

“Pela primeira vez, as contribuições à Segurança Social atingem cerca de 20 mil milhões de euros”, sinalizam. A ministra do Trabalho tem sublinhado que o número de trabalhadores que estão a descontar para a Segurança Social está em máximos, o que pode ser explicado, por um lado, pela obrigação de fidelização ao sistema que foi fixada como critério de acesso a alguns apoios extraordinários e, por outro, pela progressiva transferência de funcionários para a Segurança Social.

No final do mês passado, foi noticiado que metade dos trabalhadores do Estado já desconta para a Segurança Social, quinze anos depois do fecho das inscrições na Caixa Geral de Aposentações.

Voltando aos dados do Ministério, em 2021, os salários declarados aumentaram 41,4% face a 2015. Já a média mensal dos salários com descontos para a Segurança Social “subiu 4,5% no último ano, para um valor de cerca de 967 euros (mais 41,30 euros)”, sendo que em 2020, esta média rondava os 926 euros.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, defende, citada em comunicado, que este recorde “traduz a capacidade de recuperação do emprego e a entrada na economia formal de muitas pessoas”. “O aumento de pessoas a participar tem naturalmente efeitos positivos, determinantes para a sustentabilidade do sistema”, acrescenta.

(Notícia atualizada às 12h55)

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