Startups Bia Power e Match Trial vencem a sexta edição do Cuatrecasas Acelera

Os membros do júri do Cuatrecasas Acelera decidiram atribuir o prémio a duas das startups participantes no programa de aceleração dos setores da energia e healthtech.

As startups Bia Power e a Match Trial foram as vencedoras da sexta edição do programa de aceleração de projetos baseados em legaltech e de elevada complexidade jurídica da Cuatrecasas, o Cuatrecasas Acelera. Este ano as startups que se apresentaram no Demo Day foram a Belender, Bia Power, Izi Record, Match Trial, Mo Technologies e Wixdom, pertencentes aos setores das fintech, healthtech, energia e media. Já a NEXL e OMNIOS deram a conhecer os resultados obtidos com os projetos-piloto desenvolvidos no programa de fast track da Cuatrecasas.

“O Cuatrecasas Acelera apoiou todas as startups participantes através de apoio jurídico, tecnológico e de gestão, para que estas pudessem impulsionar os projetos ao longo dos quatro meses em que decorreu o programa de aceleração, assim como através do acesso a clientes e a financiamento”, explicou o escritório em comunicado.

Os empreendedores contaram com o apoio dos mentores jurídicos, incluindo profissionais da Cuatrecasas com especialização nos setores de cada startup. Nesta edição, participaram os advogados Jorge Canta, Juan Carlos Hernanz, Miguel Sánchez Monjo, Juan Felipe Vera, Jorge Monclús e Ariadna Casanueva, juntamente com um comité de inovação formado por mais de 40 profissionais.

“Para tomar a decisão final, o júri teve em conta a proposta de valor dos projetos, a viabilidade e escalabilidade de cada negócio, a equipa que trabalhou na fundação e desenvolvimento, assim como a evolução de cada startup no decorrer do programa”, explicou.

O júri foi formado por Rafael Fontana, presidente da Cuatrecasas, Francesc Muñoz, CIO da Cuatrecasas; Diana Rivera, sócia da Cuatrecasas; Carlos Grau, CEO da MWC; Marc Badosa, Founding Partner da 4Founders Capital, e Rebeca Pérez, Alumni do Acelera e CEO da Inviertis.

Uma das vencedoras foi a startup Bia Power, do setor da energia, que apresentou uma plataforma através da qual se consegue otimizar o carregamento de veículos elétricos de forma a reduzir custos, garantir um desempenho ecológico e permitir que as redes elétricas sejam limpas e fiáveis.

Roby Moyano, chefe de produto e membro da equipa fundadora da Bia Power, foi o empreendedor que esteve presente ao longo de todo o programa de aceleração. No Demo Day, Daniel Mandel, BD Manager da Bia Power, foi o responsável por explicar os pormenores do projeto em representação de toda a equipa, assegurando: “A Cuatrecasas ajudou-nos a fortalecer uma nova linha de negócio que estamos prestes a lançar, e que será uma parte central do nosso crescimento, assim como a reforçar muito a nossa estratégia comercial. Nos diferentes workshops e mentorias que tivemos, tanto na área jurídica como empresarial, extraímos muito valor para concretizar as nossas ideias e saber exatamente para onde devemos apontar para alcançar o crescimento que esperamos”.

Relativamente à healthtech Match Trial, David Campos, Cristina Masferrer e Guillermo Prado, CEO, BD Director e BD Manager da startup, respetivamente, foram os encarregados de apresentar o projeto no Demo Day. Este permite acelerar a inclusão de pacientes oncológicos em ensaios clínicos através de uma aplicação gratuita que funciona tendo como base um algoritmo inteligente.

Após receber o prémio, David Campos partilhou a esperança de manter uma ligação à Cuatrecasas: “Que se associe o programa do Cuatrecasas Acelera com um programa de saúde digital que quer fazer coisas pelos pacientes e pela sociedade em geral, vai ajudar-nos muito. Depois desta edição, esperamos manter a ligação com a Cuatrecasas porque para nós é muito importante contar com um ator tão forte em termos jurídicos, dado que um dos nossos desafios é dominar um cenário regulatório em mudança, assim como as novas leis”.

Com o encerramento desta edição, Francesc Muñoz destaca que a evolução do Cuatrecasas Acelera tem sido muito positiva, mostrando-se muito satisfeito com os resultados. “Uma vez mais, as startups que nos acompanharam nesta edição demonstraram um maior grau de maturidade. Estamos muito orgulhosos delas e desta relação que estabelecemos, através da qual conseguimos que nos transmitam um grau cada vez maior de inovação, tanto a nível tecnológico como jurídico“, sublinhou.

Nesta edição, o Cuatrecasas Acelera abriu as portas a startups da América Latina, quando até à quinta edição aceitava apenas projetos europeus. “Durante os últimos anos, a Cuatrecasas reforçou e consolidou a presença na América Latina, contando com equipas multidisciplinares especialistas também em novas tecnologias e investimento. Além disso, conhecemos o grande ecossistema empreendedor e, embora menos maduro, há também um importante mercado legaltech. Por esta razão, decidimos comprometer-nos a realizar um teste piloto na América Latina e a descobrir a maturidade e as necessidades do ecossistema empreendedor no Peru, Chile, Colômbia e México, mercados nos quais a Cuatrecasas está presente, para analisar que tipo de programa poderia ser mais ajustado”, acrescentou.

“Durante as seis edições, conseguimos dar resposta às necessidades colocadas pelos empresários, sobretudo do setor jurídico. O ecossistema precisa de iniciativas legaltech para moldar o futuro da profissão jurídica. A Cuatrecasas deve continuar a fazer parte dele, com a ajuda das startups aceleradas, o talento dos seus profissionais, a forma de trabalhar e a inovação, para continuar a juntar valor à própria firma, aos nossos clientes e à sociedade em geral”, comentou Alba Molina, Innovation Project Manager da Cuatrecasas, sobre o programa de aceleração.

Sobre o futuro do Cuatrecasas Acelera, Rafael Fontana garante que a chave para continuar a crescer com o programa de aceleração é estar atento aos pormenores, em cada edição, que permitem continuar a oferecer o maior valor às startups que participam e ao ecossistema empreendedor em geral, mantendo-se sempre aberto a qualquer oportunidade de colaboração ou sinergia: “Certamente que vamos continuar a evoluir nas formas de colaboração com as startups, como temos feito ao longo de todas as edições. Ainda temos muito para explorar, mas vamos continuar a apostar em alianças intersetoriais que nos permitam enriquecer e continuar a fazer parte do ecossistema”.

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