Governo abre a porta a acolher mais refugiados ucranianos que o previsto
A secretária de Estado da Administração Interna sublinhou que, apesar da estimativa inicial apontar para um acolhimento de 1.245 pessoas, não significa que o número não venha a aumentar.
Os primeiros números avançados pelo Executivo para o acolhimento de refugiados ucranianos em Portugal sinalizavam uma capacidade de alojar 1.245 pessoas, um número significativamente inferior às necessidades do dia de hoje, com as estimativas da ONU a apontarem para um milhão de pessoas que deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa. No entanto, esta quinta-feira, a secretária de Estado da Administração Interna abriu a porta ao acolhimento de mais refugiados ucranianos que o previsto.
“Essa questão prende-se com aquela que vier a ser a dinâmica, no futuro e nos próximos dias, da chegada dos cidadãos e dos destinos que vierem a ser eleitos. Em termos nacionais, a disponibilidade que foi dada foi esta primeira estimativa, não significa que ela não possa aumentar“, afirmou Patrícia Gaspar, numa conferência de imprensa após uma reunião dos ministros da Administração Interna dos 27 Estados-membros da União Europeia.
Assinalando que a situação terá de ser aferida mediante “o nível de chegadas que vamos ter em território nacional”, a governante referiu que nem todos os refugiados ucranianos deverão ficar em alojamentos providenciados. “Se estivermos a falar de familiares, é possível que também algumas destas pessoas fiquem alojadas com os seus familiares“, disse.
Na terça-feira, o Governo aprovou um conjunto de medidas de acolhimento dos refugiados ucranianos, que tem componentes ao nível da habitação, educação e emprego. Além disso, os dados mais recentes revelavam que Portugal já recebeu 141 pedidos de proteção internacional e dois de asilo.
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