Direto Rússia já terá usado armas termobáricas na Ucrânia. Amazon junta-se a multinacionais e trava no mercado russo

  • ECO
  • 9 Março 2022

Contactos diplomáticos continuam a dar poucos frutos. Mais de dois milhões de ucranianos fugiram do país. Marcas mais emblemáticas do mundo ocidental suspenderam operações na Rússia.

As forças russas continuam a tentar cercar Kiev, antes de levar a cabo um assalto definitivo, que pode estar por dias. Os bombardeamentos continuam intensos também nas cidades de Kharkiv e Malyn, num dia em que o Ministério da Defesa do Reino Unido anunciou que a Rússia confirmou ter usado armas termobáricas na ofensiva em curso na Ucrânia.

Enquanto isso, os contactos diplomáticos continuam a dar poucos frutos e os ucranianos fogem do país. São já mais de dois milhões de refugiados, número que deverá continuar a aumentar, tendo em conta que esta quarta-feira foram abertos novos corredores humanitários.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, voltou a pedir que seja criada uma zona de exclusão aérea nesses corredores, mas o Reino Unido e os EUA rejeitaram, considerando que tal poderia poderia ser sinónimo de um conflito direto entre a NATO e a Rússia.

Os Estados Unidos vão, contudo, proibir as importações de petróleo russo, em retaliação pela invasão da Ucrânia, bem como de gás natural e carvão. Já o Reino Unido “eliminará gradualmente” a importação de petróleo e derivados russos até ao final de 2022. A União Europeia, por sua vez, está a estudar formas de reduzir a dependência da energia russa.

Tanto em Londres, como em Nova Iorque, o petróleo está agora a desvalorizar mais de 10%, depois da escalada dos últimos dias.

A condenação do ataque russo tem-se traduzido, além disso, na suspensão das operações de algumas das marcas mais emblemáticas do mundo ocidental na Rússia, como a Coca-Cola, a Pepsi, o McDonald’s, o Starbucks. Esta quarta-feira, foi a vez da Amazon se juntar a essa lista, suspendendo os envios de produtos comprados por clientes que estejam na Rússia ou na Bielorrússia.

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