Crescimento das exportações desacelera para 22% em janeiro

Em janeiro deste ano, o défice da balança comercial aumentou 1.041 milhões de euros para 1.939 milhões de euros, face a igual período de 2021, adianta ainda o INE.

As exportações de bens cresceram 22,2% em janeiro, em comparação com o mesmo mês de 2021, segundo a estimativa rápida divulgada esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Já as importações registaram uma subida homóloga de 37,5%.

Em janeiro de 2022, “as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de +22,2% e +37,5%, respetivamente”, face a igual período de 2021, sinaliza o INE.

A estimativa para o crescimento das exportações representa um desaceleramento face ao registado em dezembro de 2021, quando aumentaram 24,1%. Já as importações aceleraram face aos 35,1% registados nesse mês.

Na comparação com igual período de 2020, as exportações aumentaram 9,7% e as importações subiram 13,3%, continuando a apontar para um forte crescimento, mesmo quando a comparação é feita com um período anterior à pandemia.

O INE assinala ainda que, quando excluídos os combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 19,5% face ao registado em janeiro de 2021, ao passo que as importações subiram 29,9% (+24,1% e +28,8%, pela mesma ordem, em dezembro de 2021).

Aumento das importações pesa na balança comercial

Em janeiro deste ano, o défice da balança comercial portuguesa (exportações menos importações) aumentou 1.041 milhões de euros, para 1.939 milhões de euros, face a igual período de 2021, penalizado pelo aumento das importações superior ao crescimento das exportações.

“Excluindo combustíveis e lubrificantes, o défice situou-se em 1.310 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 652 milhões de euros face a 2021 (+254 milhões de euros face a janeiro de 2020)”, adianta ainda o INE.

Entre os aumentos nas exportações e nas importações, o gabinete de estatísticas destaca os “acréscimos nas exportações e importações de fornecimentos industriais (+33,7% e +48,7%; +27,7% e +41,4% face a 2020, respetivamente) e nas importações de combustíveis e lubrificantes (+115,7%; +16,2% face a 2020)”, concluiu.

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