Covid, guerra e Fed pressionam bolsas europeias
Principais índices europeus fecharam sessão em baixa, pressionada por vários fatores: guerra na Ucrânia, confinamentos na China e Fed. Queda acentuada do petróleo atenuou pressão.
As bolsas europeias recuaram perante uma série de fatores negativos que se abateram sobre os mercados acionistas: à guerra da Rússia na Ucrânia, juntaram-se agora os receios com a subida de casos de Covid-19 na China, e isto quando os investidores estão atentos à Fed, que se prepara para subir juros.
O Stoxx 600, o índice de referência europeu, caiu 0,30% para 430,03 pontos, e marcou o andamento das restantes praças do Velho Continente. O PSI-20 cedeu 0,16% para 5.565,44 pontos, uma queda em linha com as perdas registadas em Paris ou Frankfurt, por exemplo. O IBEX-35 de Madrid contrariou com uma subida de 0,4%.
O barril de petróleo afunda mais de 6%, com os novos confinamentos na China a apontarem para uma redução da procura, e aliviou alguma da pressão que a alta dos preços da energia tem exercido sobre as ações europeias e também sobre o euro.
Por Lisboa, dez das 19 cotadas do PSI-20 fecharam abaixo da linha de água, com destaque para as ações da Corticeira Amorim: tiveram o pior desempenho ao caírem 4% para 9,85 euros.
Entre os pesos pesados, a Galp cedeu 2,48% para 10,435 euros, o BCP perdeu 2,08% e a EDP desvalorizou 1,32%.
Do outro lado do Atlântico, Wall Street abriu a subir mais de 1%, isto no dia em que começa a reunião de dois dias da Reserva Federal norte-americana. O banco central deverá anunciar esta quarta-feira uma subida dos juros em 25 pontos base, naquele que será o primeiro aumento desde 2008 para fazer face à escalada dos preços.
O ouro, ativo de refúgio em tempos de incerteza, desvaloriza mais de 2% para perto dos 1.910 por onça.
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