Finanças: revisão do PIB reforça meta de 2017

O Ministério das Finanças realça em comunicado os sinais positivos implícitos na revisão em alta do crescimento económico no quarto trimestre. Dados foram revistos em alta esta quarta-feira pelo INE.

O Ministério das Finanças reagiu à revisão em alta do crescimento económico no quarto trimestre e a confirmação de que o PIB cresceu 1,4% em 2016. “Estes dados confirmam ainda o rigor das estimativas subjacentes ao Orçamento do Estado de 2017, reforçando a convicção do Governo nos objetivos orçamentais e de crescimento para 2017“, argumenta o gabinete de Mário Centeno. Além disso, as Finanças dizem que o número final divulgado pelo INE supera a previsão que a Comissão Europeia divulgou recentemente.

“A estimativa de crescimento do PIB de 1,4%, em 2016, supera a previsão recentemente divulgada pela Comissão Europeia de 1,3%”, escreve o Ministério das Finanças em comunicado enviado às redações. Contudo, é de realçar que a estimativa inicial do Orçamento do Estado para 2016 situava-se nos 1,8%, número que depois foi revisto em baixa no OE2017, em outubro, para 2,1%. Além disso, os 1,4% são inferiores aos 1,6% registados em 2015.

Esta quarta-feira, o Instituto Nacional de Estatística confirmou que o Produto Interno Bruto cresceu 1,4% no ano passado. A novidade residiu nos dados de crescimento económico no quarto trimestre: na estimativa rápida o INE referia um aumento de 1,9%, em termos homólogos, mas agora reviu em alta em 0,1 pontos percentuais. Para o Ministério das Finanças esta revisão “confirma a aceleração da produção nacional” e que a “aceleração do PIB está ancorada em sinais positivos para o futuro”.

Para o próximo ano o Executivo estima que a economia portuguesa vai crescer 1,5%. Com estes dados, o Ministério das Finanças mostra-se mais confiante no cumprimento desse número, nomeadamente por causa do investimento “em máquinas e equipamentos”, sendo que o “reforço do investimento é fundamental para a sustentabilidade do crescimento económico ao longo de 2017”. Além disso, o gabinete de Mário Centeno recorda os sinais positivo do mercado de trabalho: “De realçar a diminuição de 4,2 pp na taxa de desemprego dos jovens (15 a 24 anos), que se estima em 25,7% em janeiro de 2017”, lê-se no comunicado.

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