Banco holandês ING deixa de financiar novos projetos petrolíferos e de gás
Holandês ING espera cortar em 12%, até 2025, o financiamento de projetos de combustíveis fósseis, e projetos aprovados após 31 de dezembro de 2021 não serão financiados.
O banco holandês ING Groep NV vai cortar o financiamento de novos projetos petrolíferos e de gás, tornando-se no maior banco a comprometer-se com a luta contra as alterações climáticas, avançou esta quarta-feira a agência Reuters (acesso condicionado).
A medida surge depois do apelo da Agência Internacional de Energia (IEA – sigla inglesa), para a suspensão do financiamento de novos projetos de combustíveis fósseis, de forma a limitar o aquecimento global a não mais que 1,5 ºC.
O banco holandês não vai financiar projetos aprovados após 31 de dezembro de 2021, mas vai continuar a financiar as empresas energéticas, disse Michiel de Haan, chefe de Energia da ING. No entanto, o banco holandês já se encontra a reduzir o financiamento junto da indústria petrolífera e de gás, enquanto expande os empréstimos destinados a energias renováveis.
A ING estima aumentar até 50% os empréstimos para energias renováveis até 2025 tendo em conta o forte crescimento de 2021, onde este financiamento cresceu 26% para 7,3 mil milhões de euros. Em oposição, o banco espera cortar de forma gradual o financiamento de projetos de combustíveis fósseis, estimando uma redução de 12% até 2025, ou uma descida para cerca de 3,5 mil milhões de euros.
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