Revista de imprensa internacional

O regulador norte-americano revelou que vai analisar a estrutura acionista da Snap, acabada de chegar à bolsa, no mesmo dia em que o governo de May promete retaliar contra os Lordes.

Nos Estados Unidos, a Snap acaba de chegar à bolsa e já está debaixo do olho do regulador, enquanto Trump apazigua os republicanos — resta saber até quando. Na Europa, Fillon tenta o tudo por tudo para salvar a campanha e o governo britânico promete responder aos Lordes. E, no mundo, a banca continua a acumular multas.

Reuters

Regulador vai avaliar transparência da Snap

A Snap entra hoje em bolsa, com estrondo. A empresa que detém a aplicação Snapchat vendeu 200 milhões de ações a 17 dólares cada uma e ficou avaliada em 20 mil milhões de dólares, o dobro do Facebook e quatro vezes mais do que o Twitter. Mas já vai enfrentar o escrutínio do regulador. Isto porque os investidores que agora comparam as ações da tecnológica não terão direitos de voto — estes ficam reservados para os cofundadores Evan Spiegel e Bobby Murphy, que mantêm 89% dos direitos de voto. Esta estrutura não agrada à Comissão dos Valores Mobiliários norte-americana, que, na próxima semana, vai avaliar se a decisão de negar direitos de votos aos acionistas também poderá afetar a transparência no que toca à divulgação de remunerações e outras questões de governance. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Le Figaro

Um novo dia para Fillon

Não têm sido dias fáceis para François Fillon. O candidato às presidenciais francesas e antigo primeiro-ministro de França foi acusado de ter criado um esquema para remunerar a mulher, com dinheiros públicos, por um emprego que ela não desempenhava no Parlamento. Fillon nega as acusações, mas vai ter de responder aos juízes de instrução a 15 de março. Até lá? Tenta salvar a campanha. Esta quinta-feira, está a reunir-se com a sua equipa de campanha e com alguns pesos pesados do seu partido de centro direita, para definir os próximos passos. O primeiro será já no sábado, dia em que fará um “grande discurso programático”. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em francês).

The Guardian

Governo britânico promete responder aos Lordes

O país já o antecipava e os Lordes confirmaram a primeira derrota de Theresa May no processo do Brexit. Na quinta-feira, a Câmara Alta propôs uma emenda chave ao projeto de lei que autoriza o início do processo de saída do Reino Unido da União Europeia, para garantir direitos de residência aos mais de três milhões de cidadãos europeus que já viviam no Reino Unido antes do Brexit. Entretanto, o Governo de Theresa May já prometeu contrariar essa medida e garantiu que a sua posição relativamente a este ponto não mudou. Agora, espera-se uma pressão intensa dentro do Partido Conservador, para que a emenda possa ser revertida na Câmara Baixa. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Bloomberg

Banca já pagou 321 mil milhões em multas desde o início da crise

Os grandes bancos internacionais continuam a ser alvo de coimas pesadas. Desde a manipulação de mercados à falha no controlo da lavagem de dinheiro, os reguladores têm castigado a indústria financeira com multas que, só no ano passado, custaram mais de 40 mil milhões de dólares. A fatura desde a crise financeira chega aos 321 mil milhões de dólares, segundo os dados compilados pela Boston Consulting Group, que antecipa que a fatura continue a agravar-se nos próximos anos. Leia a notícia completa aqui (acesso gratuito / conteúdo em inglês).

Financial Times

Trump está mais “presidencial”. Até quando?

O discurso de Donald Trump perante o Congresso norte-americano, o primeiro desde que tomou posse como presidente dos Estados Unidos, acalmou os republicanos. A preocupação do Partido Republicano para com o comportamento de Trump — que, nas primeiras semanas de mandato, foi em tudo semelhante ao que foi durante a campanha — tinha vindo a crescer, mas diminui depois deste discurso. Foi uma mensagem “unificadora”, classificou Mitch McConnell, líder do senado republicano. “Foi ótimo ver até o meu amigo [Chuck Schumer], líder dos democratas, a aplaudir ocasionalmente o presidente”, disse. Contudo, os republicanos mantêm-se céticos quanto a esta “transição” do candidato Trump para o presidente Trump. “Ele tem a tendência para agarrar estes momentos presidenciais e estar à altura da ocasião por um momento, apenas para voltar para uma abordagem de instinto, que deixa os legisladores frustrados e cria desafios no progresso da sua agenda”, aponta Kevin Madden, antigo porta-voz do candidato presidencial Mitt Romney. Leia a notícia completa aqui (acesso pago / conteúdo em inglês).

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